- Não me adaptei à máscara, estou tentando trabalhar sem ela e estou conseguindo. Graças a Deus. Estou subindo na bola de cabeça, estou perdendo o medo. Creio que, com certeza, quando o professor optar por mim, estarei preparado. Agradeço a Deus por estar aqui, está mais perto do que nunca – explicou Arlan.

- É a questão da respiração, é muito ruim para respirar. Os primeiros 10 minutos são tranquilos, mas depois não consigo, fico ofegante. A questão da visão também atrapalha muito. Tentei, mas é muito complicado treinar com ela. Como eu sou um cara aguerrido, batalhador e que sempre gosta de desafios, vou entrar nesse desafio sem ela - continuou o zagueiro.

Sobre questões médicas que poderiam atrapalhar o retorno sem o equipamento de proteção, Arlan destacou que a lesão está reparada. Segundo ele, a função da máscara era dar mais confiança ao jogador, algo que ele tem ganhado nos treinos.

- A máscara era exatamente por conta do medo, da questão da confiança. Os médicos falaram que posso levar outra pancada aqui que não vai fraturar nesse local não. Pode fraturar em outro, mas nesse lugar não - disse.

Além da confiança, o zagueiro também depende da aprovação do técnico Carlos Rabello para voltar a campo. Relacionado na última rodada, Arlan ficou no banco de reservas e não entrou em campo, mas o defensor destacou a alegria de estar ali com os companheiros e segue na preparação para quando for chamado, ele estar disponível.

- É um momento de muita felicidade estar de volta. A atmosfera ali dentro do vestiário, dentro do campo. Não reestreei ainda, mas está mais perto do que antes. Continuar trabalhando, manter a forma, tanto a técnica como a física, e se Deus quiser manter o mesmo nível que eu estava ou ainda melhor – citou o zagueiro.

Com Arlan provavelmente entre os relacionados, o Altos volta a campo na próxima quarta-feira contra o Fluminense-PI, às 19h, no Lindolfo Monteiro, pela 10ª rodada da Série D. O ge acompanha a partida em tempo real.