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Por João de Andrade Neto — Recife


No próximo sábado, o Náutico vai em busca de algo nunca visto na história do Campeonato Pernambucano. Reverter uma desvantagem de dois gols em uma decisão de título.

Náutico busca virada inédita na final do Pernambucano

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Após perder o jogo de ida nos Aflitos por 2 a 0, os alvirrubros precisam de uma vitória por três ou mais gols de vantagem, no próximo sábado, para conquistar a taça no tempo normal.

Triunfo por dois gols leva a decisão para os pênaltis. Já o Sport levanta o bicampeonato mesmo com derrota por um gol.

Ao longo de 110 edições, o Campeonato Pernambucano já teve inúmeros regulamentos. Pontos corridos, decisão em partida única, melhor de três jogos ou com jogos em ida e volta. Com ou sem vantagem de dois resultados iguais dada ao time de melhor campanha.

Time do Náutico antes de jogo de ida da final do Pernambucano — Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press

Porém, em nenhuma situação, uma equipe que saiu derrotada na primeira partida da final conseguiu superar um déficit de dois gols no jogo decisivo.

Como chega o Náutico para a decisão do Estadual? Danny Morais analisa

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O máximo que o Náutico chegou com relação a tirar uma desvantagem inicial ocorreu em 2004, quando perdeu para o Santa Cruz, no jogo de ida, nos Aflitos, e precisava de uma vitória por dois gols na volta, disputada no Arruda. O título veio com um triunfo com autoridade por 3 a 0.

Em 2019, o cenário quase se repetiu. Após perder nos Aflitos por 1 a 0, e ver o Sport abrir o placar na partida de volta, na Ilha do Retiro, o Náutico conseguiu virar para 2 a 1 no tempo normal, chegando ao empate no agregado dos dois jogos. Assim, a decisão foi para os pênaltis, onde, no entanto, os alvirrubros não tiveram a mesma competência, acabando derrotados e com o vice-campeonato.

Em 2004, Náutico vence Santa Cruz por 3 a 0 no Arruda e sagra-se campeão pernambucano

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Já o placar mais dilatado conquistado pelo Timbu em uma final contra o Sport ocorreu em 1966, quando em uma disputa de melhor de três jogos, após vencer o primeiro e empatar o segundo, o Náutico se sagrou tetracampeão (na sequência que culminaria no hexa), com uma goleada por 5 a 1.

Entrevista de apresentação de Mazola Júnior no Náutico

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