Vivendo dias conturbados e próximo ao jogo que vale a permanência, o técnico do VF4, Guilherme Paiva, expôs que é a favor de que não tenha o rebaixamento na Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino. O treinador define a permanência como "o mais justo", avaliando que todos os clubes foram prejudicados com a parada da competição, em decorrência do não cumprimento do planejamento inicial. As Panteras enfrentam o Sport Recife, pela última rodada da fase de grupos, no próximo domingo (23), buscando se manter na segunda divisão do futebol nacional.
Guilherme Paiva, VF4 — Foto: Divulgação / VF4
Após o adiamento da última rodada, o VF4 teve a saída de um time inteiro, 12 atletas, que assumiram novos compromissos. As jogadoras em questão foram liberadas pela Pantera, devido ao não cumprimento do planejamento inicial da Série A2, no qual a primeira fase terminará apenas um mês depois do previsto. Com isso, o clube paraibano correu contra o tempo para inscrever cinco novas atletas, para que pudesse cumprir o requisito mínimo da CBF.
Sendo prejudicado pela parada, o técnico da equipe, Guilherme Paiva, defende o não rebaixamento na competição.
— Se ventilou a questão do não rebaixamento, o que eu acho que seria o mais justo. Claro que o Juventude, falando da minha divisão, é a maior vítima, mas todos os clubes foram prejudicados, todos fizeram o planejamento. No entanto, atrapalhou todo mundo. O Mixto comunicou, por outro motivo, a saída de cinco atletas, jogadoras importantes dentro do elenco. Essa parada atrapalha muito, são 30 dias parados, apenas treinando. O mais justo seria que nem existisse o rebaixamento esse ano, para os clubes que tiveram as paralisações — falou Guilherme Paiva.
VF4 luta contra o rebaixamento no Grupo B da Série A2 — Foto: João Neto
Após seis rodadas disputadas, o VF4 possui seis pontos e está na vice-lanterna do Grupo B da Série A2. Até aqui, o clube paraibano acumula duas vitórias e quatro derrotas na competição. Devido ao aproveitamento, as Panteras também estão no Z-4 da classificação geral, o que deixa a equipe em uma das quatro vagas do rebaixamento para a Série A3, antes da última partida.
O comandante do VF4 também aproveitou para relacionar o tempo de paralisação da Série A do Brasileirão e Série A2 Feminina, além de relembrar as disparidades de investimento.
— A primeira divisão do Campeonato Brasileiro Masculino, que tem toda uma estrutura, se parou por duas semanas, enquanto a competição feminina, que todos sabem das dificuldades, se para 30 dias. Quando se volta, já é com um outro trabalho... — exprimiu Guilherme Paiva.
VF4 em partida contra o Recanto pela Série A2 do Brasileiro Feminino — Foto: João Neto
Buscando reverter o cenário adverso e almejando a permanência, o VF4 enfrenta o Sport no próximo domingo (22), pela última rodada da fase de grupos do Campeonato Brasileiro Feminino Série A2. A partida está marcada para as 15h, no Estádio do Arruda, em Recife.
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