Fernanda Yara venceu a final dos 400m da classe T47 (amputados de braço) ao cruzar a linha de chegada em 57s35. A prata ficou com venezuelana Lisbeli Andrade (58s09), e o bronze com húngara Petra Luteran (58s35). A outra representante do Brasil na prova, Maria Clara Augusto, terminou em quinto. Fernanda, que já tinha vencido a mesma prova durante o mundial de Paris 2023, sagrou-se bicampeã consecutiva.

- A vitória é de todo mundo que está envolvido comigo, seja treinadores, patrocinadores e família. Os 400m não é uma prova fácil. A gente treinou bastante. O tempo não era o esperado, mas o treino continua. Agora quero ser campeã paralímpica - projetou Fernanda.

Já Bartolomeu Chaves conquistou o primeiro ouro da carreira em mundiais ao vencer os 400m da classe T37 (paralisados cerebrais) com tempo de 50s74, o melhor da carreira. Andrei Vdovin, da Rússia, ficou com a prata (50s84) e Amen Tissaoui, da Tunísia, com o bronze (51s32).

- Sensação muito boa. Senti muito cansaço, mas como é medalha de ouro, todo esforço é bem-vindo. É uma prova muito difícil, tem que sair muito forte e, nos 200 metros finais, aumentar o ritmo ainda mais. Mas deu tudo certo - disse Bartolomeu.

O Brasil segue na segunda posição do quadro de medalhas, agora a apenas um ouro da China, que é líder. Os brasileiros ainda somam seis pratas e cinco bronzes, enquanto os chineses têm 14 pratas e 14 bronzes.

O recorde de 16 ouros do Brasil em mundiais pode ser superado já na próxima sessão desta quarta-feira, quando outros cinco brasileiros disputarão medalhas nas provas de pista e campo. O Sportv3 transmite o mundial a partir das 5h, horário de Brasília.