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Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

Divulgação

O ciclismo nos Jogos Olímpicos é composto de cinco modalidades: BMX, BMX estilo livre, estrada, mountain bike e pista. A principal forma de classificação em todas as categorias é conquistar uma boa posição no ranking mundial. Saiba como funciona a classificação de cada modalidade:

BMX

Serão 24 pilotos, de cada gênero, embarcando para Tóquio. Esse total será dividido entre três possibilidades classificatórias (23 vagas) e mais uma vaga reservada para o país-sede:

  • 18 vagas para os melhores no ranking mundial de nações que será publicado no dia 2 de junho de 2020. Os dois países líderes levam três vagas cada. Do terceiro ao quinto colocado fatura duas vagas cada. Do quarto ao 11º país do ranking garante um posto cada.
  • 3 vagas para os primeiros do ranking individual de BMX que ainda não tenham o país classificado no ranking anterior.
  • 2 vagas para os melhores colocados no Mundial de BMX em 2020.

O ranking considera os resultados das competições entre 1º de setembro de 2018 até 1º de junho de 2020 e cada país tem o limite máximo de três representantes por gênero nos Jogos.

Neste momento, o Brasil está em décimo lugar no masculino, o que renderia uma vaga olímpica. No feminino, o Brasil é o sexto e também teria um lugar em Tóquio.

BMX Estilo Livre

Na modalidade estreante nas Olimpíadas, oito vagas vão ser distribuídas e mais uma vaga será reservada para o Japão por gênero, totalizando 18 atletas. São dois caminhos para se classificar para Tóquio:

  • 6 vagas para os primeiros do ranking mundial de nações a serem divulgados em 12 de maio de 2020. O país líder vai ser o único a ter dois atletas em Tóquio. Do segundo ao quinto colocado do ranking, cada país vai ganhar uma cota.
  • 2 vagas para os melhores colocados no Mundial de BMX Estilo Livre de 2019 de que ainda não tenham os países qualificados no primeiro critério.

O ranking considera os resultados das competições entre 1º de novembro de 2018 até 11 de maio de 2020. Cada país pode classificar, no máximo, dois atletas por gênero. O Brasil hoje ocupa a 24ª posição do ranking olímpico masculino e a 19ª no feminino, muito longe da zona de classificação. O Mundial de Chengdu, entre 6 e 10 de novembro de 2019, seria outra possibilidade mais concreta de classificação, mas o resultado também não foi dos melhores: no feminino, o Brasil não teve representantes, enquanto Caio de Oliveira foi 35° no masculino.

Mountain Bike

Nessa categoria, cada gênero concorre a 38 vagas nos Jogos Olímpicos. Além do ranking mundial, o atleta pode carimbar o passaporte para a Olimpíada conquistando alguma das quatro vagas no Campeonato Mundial de Mountain Bike, que acontece no fim de agosto, em Mont Sainte-Anne, no Canadá. Mais uma vaga será destinada para o atleta vencedor de cada um dos campeonatos continentais da África, Ásia e América - o Pan-Americano de Aguascalientes, em abril, não deu a vaga ao Brasil.

Henrique Avancini é forte candidato ao pódio em Tóquio 2020 — Foto: Divulgação

Henrique Avancini pode ser uma boa chance de o Brasil ser representado nos Jogos Olímpicos. Além de ocupar o terceiro lugar do ranking mundial da UCI, ele conquistou o bronze da prova olímpica nas duas últimas etapas da Copa do Mudo. Conheça os caminhos até Tóquio:

  • 30 vagas para os primeiros do ranking mundial de nações a serem divulgados em 28 de maio de 2020. Os dois países líderes vão ser os únicos a terem três atletas em Tóquio. Do terceiro ao sétimo colocado do ranking, cada país vai ganhar duas cotas. Do oitavo ao 21º colocado, cada país vai levar uma vaga.
  • 3 vagas pelos campeonatos continentais de 2019: Africano, Pan-Americano e Asiático. O Canadá levou a vaga do continente entre os homens, e os Estados Unidos entre as mulheres, mas esses postos vão ser realocados caso esses países se classifiquem pelo ranking de nações.
  • 4 vagas pelo Mundial de Monte Sainte-Anne, sendo dois na prova de elite e dois na sub-23.
  • 1 vaga para o Japão como país-sede

O ranking considera os resultados das competições entre 28 de maio de 2018 até 27 de maio de 2020. Cada país pode classificar, no máximo, três atletas por gênero. O Brasil hoje é o quarto colocado no ranking olímpico masculino, com direito a levar dois atletas, e o 17º no feminino, e poderia levar uma atleta.

Ciclismo de Estrada

Essa modalidade é dividida entre provas de estrada e provas contrarrelógio. Nas provas de estrada, vão ser 130 homens e 67 mulheres classificados para fazer o percurso de subida da capital japonesa até o Monte Fuji. A maioria dessas vagas vai ser preenchidas a partir do ranking mundial de 27 de outubro de 2019, com exceção das classificações pelos campeonatos continentais.

  • 122 vagas na estrada masculina pelo ranking mundial de nações. O Top 6 vai ganhar cinco vagas cada país. Do sétimo ao 13º, quatro vagas. Do 14º ao 21º, são três vagas. Do 22º ao 32º são duas vagas. Do 33º ao 50º, uma vaga.
  • 6 vagas na estrada masculina pelos campeonatos continentais como o Pan-Americano do México, em maio, em que o Brasil não conseguiu vagas.
  • 62 vagas na estrada feminina pelo ranking mundial de nações. O Top 5 vai ganhar quatro vagas cada país. Do sexto ao 13º, três vagas. Do 14º ao 22º, duas vagas.
  • 3 vagas na estrada feminina pelos campeonatos continentais como o Pan-Americano do México, em maio, em que o Brasil não conseguiu vagas.
  • 4 vagas para o Japão como país-sede, duas entre os homens e duas entre as mulheres.

O Brasil não conquistou vaga nem no masculino nem no feminino e está fora dos Jogos de Tóquio 2020.

Ciclismo de Pista

Na categoria pista os atletas se dividem em outras seis provas: velocidade individual, velocidade por equipes, keirin, omnium, perseguição por equipes e madison. O ranking mundial divulgado no dia 2 de março de 2020 vai dizer quem são os 189 atletas que vão competir em Tóquio. Os homens têm 98 vagas a serem preenchidas e as mulheres têm 91.

  • 24 vagas para a velocidade por equipes masculina. Cada uma das oito melhores equipes vai garantir três ciclistas em Tóquio.
  • 7 vagas para a velocidade individual masculina, sem contar países já classificados na velocidade por equipes.
  • 7 vagas para o keirin masculino, sem contar países já classificados na velocidade por equipes.
  • 32 vagas para a perseguição por equipes masculina. Cada uma das oito melhores equipes vai garantir quatro ciclistas em Tóquio.
  • 16 vagas para o madison masculino, sem contar países já classificados na perseguição por equipes. Cada um dos oito melhores países vai garantir uma dupla em Tóquio.
  • 12 vagas para o omnium masculino, sem contar países já classificados no madison.
  • 16 vagas para a velocidade por equipes feminina. Cada uma das oito melhores equipes vai garantir duas ciclistas em Tóquio.
  • 7 vagas para a velocidade individual feminina, sem contar países já classificados na velocidade por equipes.
  • 7 vagas para o keirin feminino, sem contar países já classificados na velocidade por equipes.
  • 32 vagas para a perseguição por equipes feminina. Cada uma das oito melhores equipes vai garantir quatro ciclistas em Tóquio.
  • 16 vagas para o madison feminino, sem contar países já classificados na perseguição por equipes. Cada um dos oito melhores países vai garantir uma dupla em Tóquio.
  • 13 vagas para o omnium feminino, sem contar países já classificados no madison.

Cada país pode classificar, no máximo, oito atletas no masculino e sete no feminino. O Brasil hoje está fora da zona de classificação em todas as provas do ciclismo de pista.

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