Claro que a medalha olímpica não será fácil e ainda falta mais de um ano para o começo dos Jogos de Paris, mas já é possível ver o desenho dos principais adversários. A Coreia do Sul é a maior potência da modalidade, terá três atletas presentes e em busca da redenção após ficar fora do pódio na disputa masculina em Tóquio. O atual campeão olímpico é o turco Mete Gazoz, de quem Marcus ganhou há dois meses. O espanhol Miguel Alvariño, que eliminou Marcus D´Almeida da Super Final da Copa de 2022, tem sido muito regular, assim como o italiano Mauro Nespoli, prata nas Olimpíadas.

Há ainda muitos outros nomes que podem brigar por medalhas, como o americano Brady Alisson, vice-líder do ranking, o alemão Floran Unruh, quinto do ranking, e o medalhista olímpico holandês Steve Wijler. Hoje o principal atleta do mundo é o sul-coreano Kim Woo-jin, campeão mundial em 2021, e ouro em três das cinco Copas do Mundo em 2022. Na etapa da China da Copa do Mundo, porém, não conseguiu chegar na disputa das medalhas, o que mostra o tamanho do equilíbrio da modalidade atualmente.

Os melhores resultados da história do país em Olimpíadas vieram em 2016, com Anne Marcelle, e em Tóquio 2021, com o próprio Marquinhos. Nas duas ocasiões os atletas foram eliminados nas oitavas de final, fechando a competição em 9º lugar.

Marcus apareceu para o mundo em 2014, quando foi vice-campeão da Super Final da Copa do Mundo, a principal competição daquela temporada. No mesmo ano, foi prata nos Jogos Olímpicos da Juventude. Como é o normal de todo jovem atleta, oscilou nas temporadas seguintes. ficou fora do pódio individual nos Jogos Pan-Americanos de 2015, ano em que teve um bom quinto lugar no Mundial. Em 2016, fez uma Olimpíada abaixo do esperado, eliminado na primeira fase.

No ciclo 2017-2020, Marcus conseguiu ser mais regular, mas ainda sem ir ao pódio em grandes competições intercontinentais. Foi prata nos Jogos Pan-Americanos de 2019 e nono no Mundial daquele ano. Nas Olimpíadas de Tóquio, avançou até as oitavas de final, mas foi eliminado.

A partir dali, os resultados passaram a ser muito mais constantes, como citado acima, e é isso que faz com que Marcus seja, hoje, um favorito ao pódio nas Olimpíadas de Paris.