TIMES

Por Redação ge — São Paulo


Depois de celebrar a vitória emocionante de Lewis Hamilton no GP de São Paulo neste domingo, a Mercedes precisou explicar para a direção de prova por que o piloto tirou o cinto de segurança na volta que sucedeu a bandeirada na corrida no Autódromo de Interlagos. Como consequência, a Federação Internacional de Automobilismo decidiu multá-lo em 5 mil euros, ou R$ 31 mil.

Hamilton ainda será penalizado em mais 20 mil euros, cerca de R$ 124 mil reais, ao longo do fim de 2022.

Lewis Hamilton celebra vitória no GP de São Paulo da F1 — Foto: Lars Baron/Getty Images

Ao remover o cinto na volta pós-bandeirada, momento informado por Toto Wolff, Hamilton descumpriu o Artigo 4 do Capítulo III do Regulamento Esportivo da F1: "os pilotos devem estar devidamente presos em seus assentos por cintos de segurança em conformidade com os regulamentos técnicos do carroem questão, em todos os momentos durante a competição".

- O piloto do carro 44 soltou os cintos de segurança no final da corrida. Embora os comissários sejam simpáticos ao seu desejo de comemorar, é fundamentalmente inseguro desfazer os cintos de segurança enquanto o carro está em movimento. As velocidades lentas nesses carros ainda são muito rápidas para um ocupante solto dentro dele. Além disso, os pilotos de Fórmula 1 dão o exemplo para as categorias juniores e é fundamental que os pilotos da categoria júnior aprendam a importância de usar todos os dispositivos de segurança do carro, o tempo todo - justificou a FIA.

Essa é a segunda vez neste fim de semana que a equipe alemã precisa se defender diante dos comissários: no sábado, Hamilton foi desclassificado da classificação realizada na sexta-feira em Interlagos por uma irregularidade na asa móvel; ele largou em 20º na prova classificatória, mas chegou em quinto lugar.

Documento da FIA convoca Mercedes para explicar motivo de Lewis Hamilton tirar cinto de segurança após o GP de São Paulo — Foto: FIA

Mesmo assim, partiu neste domingo da décima colocação por ter mais cinco posições a cumprir no grid por uma substituição do motor de combustão interna de sua Mercedes.

Em 2020, Ferrari e AlphaTauri, respectivamente, enfrentaram situação semelhante: no GP da Espanha em Barcelona, Charles Leclerc removeu seu cinto por duas voltas quando pensou que abandonaria a disputa; na Turquia, Daniil Kvyat andou com a peça frouxa no corpo. Em ambos os casos, não houve nenhuma sanção.

Veja também

Mais do ge