- Faltou um pouco de gás no fim, mas é um sentimento de evolução. Desde ano passado estou trabalhando de forma diferentes, outros caminhos para chegar preparado para as Olimpíadas de Paris. Estou me sentindo bem, confiante, isso faltava um pouco em mim, essa confiança. Hoje me senti confiante das minhas ações, me senti bem condicionado - disse Willian, que está na zona de classificação para as Olimpíadas no ranking mundial.

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Willian não precisou lutar na primeira rodada. Ele iria enfrentar o russo naturalizado bahreinita Ramazan Kodzhakov, mas o atleta não conseguiu bater o peso de 66kg na balança e foi desclassificado antes mesmo de subir no tatame. Willian fez todo o protocolo da luta, passou pelos juízes, subiu no tatame, mas o combate, em si, não aconteceu.

A estreia de fato de Willian foi na segunda luta, contra Nurali Emomali, do Tadjquistão. O brasileiro dominou amplamente o combate, forçando duas punições, depois conseguindo um Waza-ari e, por fim, com o terceiro cartão amarelo do rival, venceu o combate.

Nas oitavas de final, o adversário foi o francês Walide Khyar. A luta foi muito equilibrada, com o brasileiro sempre tomando a ação dos golpes. O francês levou duas punições, mas no Golden Score, uma espécie de prorrogação, Khyar encaixou o golpe e venceu a luta.

O Brasil está no Mundial com 18 atletas. Os destaques são Rafaela Silva, número 1 do ranking, atual campeã do torneio e campeão olímpica na Rio 2026, e Beatriz Souza, vice-campeã do torneio em 2022, e que chega ao Mundial como cabeça de chave, embora tenha passado boa parte da temporada machucada.