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Por Juliana Motta e Lucas Espogeiro — Rio de Janeiro


A ginástica rítmica do Brasil deu um show nos Jogos Pan-Americanos e segue conquistando prêmios. Na última sexta-feira (15), Maria Eduarda Alexandre foi eleita a Revelação do Ano no Prêmio Brasil Olímpico, realizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). A atleta, de apenas 16 anos, levou quatro medalhas em Santiago 2023: ouro no arco e nas maças, prata na fita e bronze no individual geral. Em entrevista ao ge, Maria disse estar focada agora na classificação para as Olimpíadas de Los Angeles, em 2028.

Talento da Ginástica Rítmica: Aos 16 anos, Maria Eduarda é a revelação do Esporte Brasileiro em 2023

Talento da Ginástica Rítmica: Aos 16 anos, Maria Eduarda é a revelação do Esporte Brasileiro em 2023

A menos de sete meses dos Jogos de Paris, o Brasil tem garantidas uma vaga no conjunto e uma no individual geral, já que Bárbara Domingos conquistou a classificação no Mundial de Valencia. Sexto colocado na Espanha, o conjunto brasileiro vai convocar cinco ginastas para as Olimpíadas. Maria Eduarda Alexandre projetou uma vaga em Los Angeles 2028, e disse que, para Paris, a torcida pode esperar muito de Bárbara.

— A Babi conseguiu a vaga para Paris, e sei que ela não vai deixar isso passar. Vai fazer o melhor dela e treinar muito. É um sonho dela. Foi a primeira vez na história da ginástica brasileira que alguém conseguiu vaga pelo Mundial. Tenho certeza que o conjunto irá se dedicar ao máximo também. O objetivo é uma medalha olímpica. Elas já estão fazendo e vão fazer ainda mais história. Pretendo e vou estar lá em Los Angeles 2028. Objetivo e metas a serem cumpridos — disse a ginasta.

Estreando no profissional, Maria Eduarda Alexandre foi campeã dos Jogos Pan-Americanos Júnior em 2021, e por isso se classificou para o Pan de Santiago. A atleta cativou a torcida em 2023 e agradeceu pelos votos do público, que garantiram o prêmio de Revelação do Ano.

— Só tenho a agradecer ao público por torcer e por, basicamente, nos autorizar a chegar aqui nesse prêmio. Essa premiação mostra que todo o esforço teve um resultado extremamente positivo. Em todos esse anos, principalmente de 2021 para cá, foi extremamente importante esse trabalho. Em 2021, fui para o Pan pensando em só fazer o meu melhor e conseguir a vaga para Santiago.

Maria Eduarda Alexandre recebe o prêmio de atleta revelação no PBO — Foto: André Durão

Em um ano de ouro para a ginástica brasileira no geral, Maria Eduarda explicou o motivo para as modalidades do esporte estarem somando tantas conquistas, e elogiou o trabalho das atletas.

— Não é sobre uma geração de atletas, porque temos atletas de várias idades. Acho que é o esforço de cada uma. Se isso não existisse, todas as ginásticas não estariam onde estão agora. É muito importante saber que as atletas estão conseguindo manter o padrão de muitas conquistas. Isso alavanca mais e mais atletas, principalmente as que estão na iniciação. Acho muito importante que isso continue crescendo cada vez mais.

Quem também conquistou um troféu no PBO foi Camila Ferezin, eleita a melhor treinadora do ano. Líder do conjunto brasileiro na ginástica rítmica, ela é segunda mulher a conquistar o troféu na categoria. Sob o comando de Camila, o Brasil teve o melhor ano no esporte e fechou os Jogos de Santiago com 100% de aproveitamento.

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