Arthur já havia desfalcado a equipe brasileira no Mundial por ponta de uma virose, mas ficaria na Bélgica até o final da competição para ajudar a orientar os mais jovens. Uma dor mais intensa ligou um alerta em Zanetti, que pediu à comissão técnica para voltar antes e checar o que estava acontecendo.

- Já na ida para Europa meu ombro estava meio ruim, mas tomei anti-inflamatório e fiquei bem. Chegando lá peguei uma virose e o efeito do remédio passou. O ombro começou a doer muito e eu não estava conseguindo treinar, não conseguia fazer nada. Pessoal decidiu me manter lá para ajudar os meninos nas classificatórias e depois disso eu pedi para me mandarem embora porque o ombro estava muito ruim, estava doendo muito e não conseguia nem levantar o ombro direito - contou Zanetti.

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De volta ao Brasil, o campeão olímpico das argolas em Londres 2012 passou por exames.

-Queria resolver as coisas o mais rápido possível. O exame deu que estou com dois tendões rompidos e um monte de inflamações, o ombro está bem ruim, e por isso vou ter que operar. Será a terceira vez que opero este ombro - emendou.

A primeira vez que Zanetti operou o ombro direito foi em 2016. Em novembro de 2021, após as Olimpíadas de Tóquio, passou pelo segundo procedimento cirúrgico no mesmo lugar.

O ginasta contou que os Jogos Pan-Americanos de Santiago seriam seu último compromisso em 2023, e se mantém otimista ainda de olho em uma vaga para as Olimpíadas de Paris, em julho do ano que vem.