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A operação foi conduzida pelo Dr. Joaquim Grava e pelo médico Daniel Rosales, equatoriano que acompanha Palacios desde os 15 anos de idade. Chefe do departamento médico do Corinthians, Ana Carolina Ramos e Cortê explicou a lesão do lateral.

– O Palácios veio com uma lesão de cartilagem e essa lesão se tornou mais exposta a partir do momento daquele jogo contra o São Bernardo, que ele teve uma entorce de joelho e ele teve uma lesão de menisco. O tratamento daquela lesão de menisco foi a menisectomia, que é a retirada de um pedaço do menisco. Só que com essa retirada a gente perde ali a função do menisco, que é a função de o impacto do joelho e aí sim a cartilagem se torna mais exposta e essa lesão foi então se tornando cada vez mais exposta.

– E com essa evolução desse período a gente reabilitou, fez o trabalho de força da fisioterapia junto com a preparação física. Conseguimos deixar o Palácios em condições de treinamentos, mas sempre o joelho um pouquinho, mais inchado um dia, um pouquinho mais de dor. A gente conseguia controlar bem, até que ele conseguiu fazer parte de uma sessão de treinamentos, foi liberado. Mas em um treinamento recente, ele teve um novo trauma no joelho, onde essa lesão foi ainda mais exposta. E a gente entendeu que era o momento de parar, de dar um passo para trás, de tratar, de fazer um procedimento cirúrgico para a correção dessa lesão – disse Ana Carolina.

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O equatoriano não teve prazo de recuperação definido pelo departamento médico do Corinthians. A tendência é que Palácios volte a ficar à disposição no fim do ano. No entanto, a chefe do departamento médico do clube faz uma projeção, que pode variar para mais ou menos tempo.

– Esse procedimento, tecnicamente, se chama microfratura, onde você perfura um pouquinho a cartilagem para que ela sangre e provoque uma cicatrização. A partir de agora é todo esse processo até o retorno dele, mas isso leva um tempo. Ele tem que passar passar por um processo de que ele vai ficar sem carga total durante aproximadamente quatro semanas sem carga, sem colocar o pé no chão. Depois disso tem um processo de reabilitação de fisioterapia para depois passar para a preparação física para condicionar para voltar a treinar com o grupo.

– É super complicado dar prazo. A gente fala de evolução natural da doença que pode estimar o retorno, mas a gente tem casos que às vezes voltam mais rápido, às vezes demora um pouco mais. Essa cirurgia dessa técnica de microfratura a gente está falando de aproximadamente quatro a cinco meses, podendo ser um pouquinho a mais ou um pouquinho a menos. A gente vai trabalhar para entrear o Palácios o mais rápido possível, na melhor condição possível para poder performar do jeito que a gente gosta, do jeito que o Corinthians merece – finalizou a médica do Corinthians.

Diego Palacios foi anunciado como reforço do Corinthians em 2 de janeiro. Foram apenas 56 minutos em campo e uma lesão sofrida no joelho em 27 de janeiro, na derrota do Corinthians para o São Bernardo, pela terceira rodada do Campeonato Paulista.

Desde então, o jogador vinha tratando a lesão e ficou mais de 100 dias sem entrar em campo. Liberado pelo departamento médico, Palacios ficou no banco de reservas do Corinthians no empate contra o Atlético-GO, fora de casa, pelo Brasileirão, em 11 de junho.

Aos 24 anos, Palacios esteve na seleção do Equador que jogou a Copa do Mundo de 2022. O ala assinou contrato de dois anos com o Corinthians depois do fim do compromisso com o Los Angeles FC, dos Estados Unidos. Em 2023, foram 45 jogos disputados pelo time.

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