TIMES

Por Jéssica Maldonado — Rio de Janeiro


O Botafogo apresentou o zagueiro Pablo, de 32 anos, no fim da tarde desta quarta-feira, no Nilton Santos, dois meses e meio depois que o jogador foi anunciado. O defensor foi contratado junto ao Flamengo em contrato assinado no primeiro dia de fevereiro de 2024.

Botafogo x Atlético-GO: saiba tudo sobre o jogo da 2ª rodada do Brasileirão Série A 2024

Botafogo x Atlético-GO: saiba tudo sobre o jogo da 2ª rodada do Brasileirão Série A 2024

Pablo, durante esse período, chegou ao Espaço Lonier para treinar, mas teve uma lesão muscular. Agora recuperado, ele disse estar preparado para fazer a estreia pelo Alvinegro.

O zagueiro precisou lidar com uma contusão grave, que ele pontuou ser a mais grave na carreira em mais de seis anos. Além da questão física, o defensor não poderia disputar o Campeonato Carioca por uma questão contratual.

- Infelizmente tive essa lesão com cinco dias de trabalho. Uma lesão muscular grave que me deixou dois meses parado. Acho que é a lesão muscular mais grave que tive na carreira.

Na primeira entrevista coletiva pelo clube, o camisa 23 ressaltou as próprias qualidades, se mostrou confiante e espera conseguir ajudar tanto os companheiros mais jovens quanto os estrangeiros.

- 32 anos, né?! Já vivi várias experiências e isso traz conhecimento. Claro que o jogo em si gera várias situações em que o atleta tem que ter um nível maduro de emoções, que precisa ser colocada, talvez, por outro atleta. Me coloco à disposição para que eu possa ajudar os mais jovens, os estrangeiros. Acredito que pela minha experiência eu possa contribuir muito.

O Botafogo está sob o novo comando do português Artur Jorge, e nos dois primeiros jogos - contra LDU e Cruzeiro - erros defensivos decretaram duas derrotas. Com isso, a pronta recuperação de Pablo para ajudar o time ocorre em um momento em que há uma exigência maior de recuperação para o setor.

Zagueiro Pablo em apresentação pelo Botafogo — Foto: Jéssica Maldonado

O clube até sondou nomes para a posição, mas não tem pressa já que Pablo é um reforço que ainda precisa estrear e ter desempenho avaliado. O Botafogo estreia em casa no Brasileirão nesta quinta-feira, às 21h30, no Nilton Santos. Veja outras respostas do zagueiro:

Expectativa pela estreia

- Nossa carreira às vezes é injusta. Estamos sujeitos a lesões em todos os momentos e treinamentos. Infelizmente tive essa lesão com cinco dias de trabalho. Uma lesão muscular grave que me deixou dois meses parado. Acho que é a lesão muscular mais grave que tive em cinco ou seis anos.

- Mas, como tudo na vida, a gente cresce e evolui. Esses dois meses foram de muita dedicação, esforço e resiliência. Não posso deixar de falar da minha família que esteve do meu lado. A gente que é jogador de futebol, sai muito cedo de casa. Graça ao meu alicerce que é minha família eu consigo lidar muito bem. Estou bem, estou trabalhando com grupo há duas semanas e estou preparado para o caso o mister precise.

Má fase

- Todo começo de trabalho exige uma adaptação. Claro que com os resultado negativos, muitos não conseguem ver nada positivo. Normal no futebol. Mas nós conseguimos ver coisas positivas. Óbvio que precisamos melhorar. Mas estamos nos unindo cada vez mais.

- Estamos conseguindo entender esse começo de trabalho muito positivo. Eu, que joguei lá fora, vejo que é um estilo muito positivo. Existe um processo e a gente vai se dedicar o máximo possível para ser rápido.

Mudar de clubes no Rio

- A gente tem que saber lidar com isso. Existem situações que a gente não consegue controlar. Às vezes o que você pensa não sai do jeito que você planejou. Vestindo a camisa do Botafogo me traz várias lembranças positivas de oportunidades.

- Não tive um ano de 2023 positivo, também não tive muitas chances. Essa é uma oportunidade que vou segurar com as duas mãos. O Botafogo tem tudo que um profissional precisa. Esse processo de melhorar o clube leva um tempo.

- Vejo como uma chance grandiosa de mostrar todo o trabalho que tive na minha carreira. Sobre o Rio de Janeiro, influenciou muito na minha decisão. Meus filhos estão adaptados.

Duelo com o Vitória na Copa do Brasil

- Na maioria das vezes a gente não tem escolha. Nosso adversário vai ser o Vitória, que está se reestruturando, está na Série A. Vai ser um jogo duro, difícil. Vendo pelo lado de jogarmos [a primeira] em casa, acho muito positivo.

- Essa sequência sem vitórias é pesada, por tudo que a gente coloca como objetivos. Vamos trabalhar para que os jogos na nossa casa sejam positivos pela forma que têm que ser. Sem eles [torcedores], fica muito difícil, então trazer eles para o nosso lado é essencial.

Experiência

- 32 anos, né?! Já vivi várias experiências e isso traz conhecimento. Claro que o jogo em si gera várias situações em que o atleta tem que ter um nível maduro de emoções, que precisa ser colocada, talvez, por outro atleta.

- Me coloco à disposição para que eu possa ajudar os mais jovens, os estrangeiros. Acredito que pela minha experiência eu possa contribuir muito. Tento ajudar meus companheiros da melhor forma possível.

Pressão da torcida

- Vivi várias situações difíceis no futebol, lesões, jogos. Claro que eu sei da responsabilidade. Claro que o que está acontecendo com os nossos defensores, não sei se é injusto, mas existe um time de 11 atletas. Para a bola chegar no gol precisa passar por 10 jogadores.

- Nossa identidade como equipe vai ser mostrada. Temos um treinador que está chegando agora com uma filosofia de trabalho interessante. Esse momento vai passar. O Botafogo vai voltar ao normal, pois temos jogadores de muita qualidade.

Assista: tudo sobre o Botafogo no ge, na Globo e no sportv

Veja também

Mais do ge