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Por Laura Rezende — Belo Horizonte


Sérgio Coelho, presidente do Atlético-MG, e Bruno Muzzi, CEO do clube, reuniram a imprensa, na tarde desta terça-feira, para atualizar o funcionamento, o organograma e como vai funcionar a gestão da SAF do Galo. De acordo com os dois dirigentes, o Alvinegro trabalha com orçamento de R$ 400 milhões para o futebol, incluindo gastos com o time profissional, categorias de base e logística.

Presidente afirma que futebol do Atlético-MG terá orçamento de R$ 400 milhões em 2024

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- Tem a CLT, imagem e encargos, tem a comissão de empresários, premiação, você tem a base, você tem viagens. Então, o orçamento do Atlético para 2024 será próximo a R$ 500 milhões. Diretamente para o futebol, R$ 400 milhões, diretamente - afirmou o presidente.

"Todos os recursos que forem gerados pelo futebol, ficarão no futebol. É uma das nossas premissas" - disse o presidente do Atlético.

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Recentemente, com a regulamentação do novo modelo da instituição, o Alvinegro recebeu um aporte de R$ 506 milhões. Muzzi começou detalhando como a quantia foi utilizada no primeiro momento.

Quando a SAF foi aprovada pelo Conselho do Atlético, parte da dívida do clube com Rubens Menin, Rafael Menin e Ricardo Guimarães foi transformada em ações. Esse valor foi detalhado pelo CEO atleticano.

- A gente recebeu um aporte de R$ 822 milhões, sendo R$ 316 (milhões) na conversão e R$ 506 milhões imediatos. A gente está usando prioritariamente para colocar a casa em dia e pagamento de dívida. A nossa SAF é diferente das SAF´s até o momento, tem diversas coisas diferentes. Dentre elas, é controlada por atleticanos. O Atlético passará os próximos três, quatro anos com um orçamento bem definido - disse Muzzi.

Coletiva de imprensa do Atlético-MG, com a presença de Sérgio Coelho e Bruno Muzzi — Foto: Laura Rezende

Uma das dúvidas do torcedor sobre a SAF do Atlético diz respeito se os valores aportados no caixa vão ser destinados para contratações de jogadores. Muzzi explicou que o clube tem outras diretrizes financeiras, mas que isso não vai deixar o departamento de futebol sem recursos.

O clube vai destinar cerca R$ 210 milhões para a folha e outros R$ 40 milhões em investimentos. Durante a coletiva, os dirigentes apresentaram valores atualizados, mas sem descartar uma gestão mais rígida.

- Precisamos ter folha do futebol controlada, com limites. Investimentos também. Não é uma SAF que o dinheiro chega para ser usado totalmente em contratações. Não é isso que irá acontecer entre 2024 e 2026. Mas o Atlético seguirá competitivo.

Durante a coletiva, Sérgio Coelho admitiu que vai tentar ser reeleito como presidente da associação. Inicialmente, ele ira comandar o futebol dentro da estrutura da SAF.

No entanto, o dirigente recusou o convite por considerar que, eticamente, como votou pela aprovação do modelo de clube-empresa, ele não poderia assumir um cargo remunerado da nova administração.

- O Rubens (Menin) me ligou e falamos que precisávamos resolver, porque a eleição acontece dia 12 de dezembro. Após a ligação meu filho comentou: “Você não vai colaborar?” Fiquei com isso na cabeça. À noite recebi um telefonema de Renato (Salvador), Ricardo (Guimarães) e Rubens falando que seria presidente, desde que o Doutor Zé Murilo confirmasse que não seria. Fiquei de conversar com a minha família. Hoje nos reunimo,s e tomei a decisão de ser o candidato, o Doutor Zé Murilo não quer ser.

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