A seleção - então comandada pelo técnico Luis Enrique - terminou eliminada nas oitavas de final, em disputa de pênaltis com o Marrocos, e Busquets terminou desperdiçando sua penalidade, defendida pelo goleiro Yassine Bono. Apesar disso, recebeu o apoio do treinador e despede-se da Roja como campeão mundial de 2010 e também da Eurocopa de 2012. Foram 143 aparições internacionais.

A Federação Espanhola divulgou um vídeo nas redes sociais para marcar a despedida, com números e imagens marcantes sobre o meio-campista. Detalhe que na semana passada, na apresentação do novo técnico Luis de La Fuente - substituto de Luis Enrique -, o comandante chegou a falar sobre o desejo de contar com Busquets no novo ciclo.

- Busquets é a história viva do futebol. Como não vou contar com ele? Me encanto que ele queira seguir. Não é só passado. É presente e futuro - disse, em coletiva de imprensa.

Em meio ao anúncio da aposentadoria, o presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, prestou reconhecimento ao jogador e classificou-o como uma figura emblemática do futebol espanhol, sendo "um atleta exemplar, um profissional irrepreensível e um líder indiscutível".

- Conheço Sergio e sua família desde os 11 anos, quando dividi o camarim com seu pai em Lleida. Tenho uma grande amizade com eles e às vezes meu coração pode tornar minhas palavras menos objetivas - disse.

"Sergio é um jogador que transcenderá gerações por seu imenso legado."

No Catar, disputou sua quarta Copa do Mundo, alcançando o recorde de outros seis atletas: Zubizarreta, Fernando Hierro, Iker Casillas, Xavi Hernández, Andrés Iniesta e Sergio Ramos. Além disso, igualou Sergio Ramos e Casillas com 17 jogos em Copas do mundo.

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