É desta maneira que podemos definir o pós-jogo do time de Dorival Júnior em Los Angeles. Em meio a questionamentos pela dificuldade de furar a retranca adversária, os jogadores de modo geral não terceirizaram responsabilidade e adotaram tom de cobrança para que a volta por cima seja dada já diante do Paraguai. Rodrygo foi um dos que verbalizou esse comportamento.

Com seis finalizações (cinco para fora e uma bloqueada), o atacante do Real Madrid não se privou de chamar o jogo diante dos costarriquenhos. Fosse por dentro, aberto na esquerda e até mesmo circulando pela direita, o camisa 10 do Brasil teve a bola em seus pés na maioria das ações ofensivas. Talvez por isso tenha lamentado tanto o tropeço.

"Acho que não dá pra ficar colocando desculpa do campo ou da linha baixa deles"

- A gente sabe que isso atrapalha muito as dimensões do campo, todo mundo é acostumado a jogar no campo normal e diminuir o campo do nada. É muito ruim, mas não é hora. A gente empatou, um empate que vem com gosto de derrota para a gente, então é melhorar, sem desculpa.

Não condicionar a atuação ruim não significa que o gramado não seja apontado como um fator complicador. Ainda preocupado em evitar tom de lamento, Rodrygo falou sobre as dimensões reduzidas em comparação ao padrão Fifa.

- É realmente difícil. Não é uma desculpa, mas as dimensões do campo atrapalham bastante, e os adversários vêm muito fechados. Realmente foi difícil, mesmo assim, a gente teve muitas oportunidades. Se a gente tivesse caprichado um pouco mais, tivesse feito os gols, seria diferente, seria outra conversa agora. Mas é isso, não tem muito o que ficar falando, não tem desculpa para dar, a gente sabe que precisa melhorar, vamos descansar agora, treinar e já estar pronto para o próximo jogo.

Brasil e Paraguai se enfrentam na sexta-feira, às 22h (de Brasília), no Allegiant Stadium, em Las Vegas, pela segunda rodada do Grupo D da Copa América. Com três pontos, a Colômbia, que encara a Costa Rica, lidera a chave.