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Por Redação do ge — Paris


Messi não vai jogar no PSG na próxima temporada. Ao menos é o que indica diferentes veículos da imprensa francesa, com o jornal L’Equipe e a rádio RMC. Após suspender o craque por duas semanas pela viagem não autorizada à Arábia Saudita, o clube está decidido a não renovar contrato com o craque. E isso abre caminho para o Barcelona.

O iminente divórcio entre Messi e PSG

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A saída de Messi do PSG em 2023/24 é dada como provável na França desde o início de abril. Com a suspensão, o L’Equipe indica que o rompimento, que antes partia mais do craque, agora é uma decisão do clube. O Paris não vai exercer a cláusula de renovação por mais um ano prevista no contrato.

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A rádio RMC, primeira a divulgar a punição a Messi, noticiou que o Barcelona está mais confiante para uma possível volta do craque. Mas não é uma tarefa simples. O time catalão negocia diariamente com LaLiga um projeto para adequar sua folha salarial ao Fair Play Financeiro da entidade.

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Segundo a RMC, os dirigentes espanhóis confiam no esforço de Messi para receber um salário consideravelmente menor ao que ganha no PSG, que é cerca de 40 milhões de euros por ano (R$ 221 milhões).

Além do Barcelona, Messi tem propostas do Inter Miami, clube de Beckham na Major League Soccer, dos Estados Unidos, e do Al Hilal. O time árabe fez uma oferta monstruosa ao argentino, para receber 400 milhões de euros por ano (R$ 2 bilhões).

Jornal L'Equipe desta quarta destaca ruptura na relação de Messi e PSG — Foto: Reprodução/L'Equipe

Entenda a punição a Messi

Messi foi suspenso pelo PSG por duas semanas por viajar sem autorização à Arábia Saudita. Ao lado da família, o craque viajou nesta segunda-feira, um dia após a derrota para o Lorient. O argentino é embaixador do turismo no país do Oriente Médio e tem um contrato milionário com o governo local.

No entanto, a segunda não era de folga no Paris. Segundo a imprensa francesa, Messi deveria ter treinado e se ausentou sem pedir permissão ao clube. O argentino não poderá jogar, ir ao CT e não vai receber salário nas próximas duas semanas, de acordo com os principais veículos da França. A decisão não foi anunciada pelo PSG até o momento.

Nesta terça, o ministro do Turismo da Arábia Saudita, Ahmed Al Khateeb, compartilhou fotos de Messi e sua família em um passeio em Riade:

Ministro do Turismo da Arábia Saudita: Messi e sua família se deliciaram com uma grande seleção de cozinha internacional e uma luxuosa experiência de compras em #ViaRiyadh , seguida de uma tarde divertida de jogos, experiências de realidade virtual e tempo de qualidade para a família no Riyadh City Boulevard.

Monarquia absolutista islâmica, a Arábia Saudita tem um regime de constantes violações aos direitos humanos, o que fez Messi ser criticado ao estabelecer um acordo comercial com o país. Além disso, o acordo chamou atenção por envolver um país que há pouco tempo não tinha relações diplomáticas com o Catar, dono do PSG.

Em junho de 2017, os sauditas, ao lado dos Emirados Árabes, Bahrein, Egito, Líbia, Maldivas e Iêmen acusaram o Catar de apoiar grupos terroristas, como a Irmandade Muçulmana. Incomodava também a estreita relação com o Irã xiita, principal inimigo dos sauditas, e a atuação da emissora Al Jazeera, poderosa rede de televisão do governo do Catar e, com folga, a mais influente na região. A crise teve fim com um acordo em janeiro de 2021.

Messi durante visita com a família na Arábia Saudita — Foto: Reprodução/Twitter

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