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Por Redação do ge — Londres, Inglaterra


Todd Boehly, dono do Chelsea desde 2022, deve ser afastado da presidência do clube. A mudança, porém, aconteceria apenas em 2027, segundo o portal britânico "Daily Mail". O cartola norte-americano tem sido alvo de uma enxurrada de críticas da torcida dos Blues. Apesar da provável saída, o dirigente ainda pode voltar ao comando através de uma cláusula curiosa no contrato.

Todd Boehly acompanha treino do Chelsea durante a pré-temporada 2022/23 — Foto: Getty Images

Segundo o "Daily Mail", há um acordo entre os donos americanos do Chelsea. Cada um deles pode passar a presidência para outro a cada cinco anos. A ideia, de momento, é tirar Boehly do cargo assim que a oportunidade surgir no fim da temporada 2026/2027.

Behdad Eghbali e José Feliciano, donos do Chelsea, gerenciam a empresa Clearlake Capital, que possui uma participação de 61,5% no clube, enquanto Boehly tem uma divisão igual dos restantes 38,5% com Hansjorg Wyss e Mark Walter.

Sendo assim, Eghbali ou Feliciano podem assumir o cargo ou podem nomear alguém para assumir a presidência do Chelsea. O substituto ainda não foi definido, apesar da certeza do afastamento de Todd Boehly.

O presidente atual do Chelsea ainda tem a possibilidade de acionar uma claúsula no contrato após a saída que o traria de volta para o cargo em 2032, de acordo com o "talkSport". O portal informa que Todd Boehly não deseja retornar à gerência do clube.

Crise no Chelsea

Em mais uma temporada ruim, o Chelsea ocupa apenas a 11ª posição na Premier League com 39 pontos e deve ficar novamente fora das competições continentais.

Os Blues perderam a final da Copa da Liga Inglesa por 1 a 0 para o Liverpool (assista aos melhores momentos abaixo). Ainda há esperança de título na FA Cup. Lá, o Chelsea está na semifinal e enfrentará o Manchester City em 20 de abril no Etihad Stadium.

Chelsea 0 x 1 Liverpool | Melhores momentos | Final da Copa da Liga Inglesa

Chelsea 0 x 1 Liverpool | Melhores momentos | Final da Copa da Liga Inglesa

Há uma semana, um grupo de torcedores protestou de forma diferente contra dois dos acionistas do clube, Todd Boehly e Behdad Eghbali, e o diretor José Feliciano. A torcida espalhou cartazes no estádio Stamford Bridge retratando os três dirigentes como palhaços de circo e uma mensagem clara: "Caiam fora. Queremos nosso Chelsea de volta".

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