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– É difícil, né (a saída da França), muito mais do que parece. É um capítulo da minha vida que será encerrado. A Ligue 1 ainda tem um lugar importante na minha vida. Tentei ser o digno representante deste campeonato – disse Mbappé.

“Saio de cabeça erguida”, disse Mbappé.

Mbappé só não venceu o prêmio uma vez desde que chegou ao PSG: em 2017/18, quando Neymar foi o ganhador. O camisa 7 do PSG foi o craque do Francês em todas as temporadas seguintes, com exceção de 2019/20, quando não houve eleição, devido à paralisação do campeonato na pandemia.

Mbappé seguiu o discurso com uma série de agradecimentos e, desta vez, citou indiretamente o presidente do Paris, Nasser Al-Khelaïfi, ausente no seu vídeo de despedida do clube.

– Eu nunca teria conseguido sem o Monaco e, claro, o PSG, onde convivi com jogadores excepcionais. Pessoas do clube, sejam os treinadores, que sempre confiaram em mim, o staff, a equipa médica, todas as pessoas do clube, a direção desportiva e o acionista que confiou em mim, Sua Alteza, o emir (Tamim bin Hamad al-Thanido Catar) que veio atrás de mim aos 18 anos e apostou em mim – discursou Mbappé.

Campeão francês, o PSG tem mais dois compromissos pelo torneio, ambos fora de casa: contra Nice e Metz. Até aqui, Mbappé tem 191 gols em 246 partidas pela Ligue1 e é o sétimo colocado na artilharia histórica da liga. Sem citar o próximo destino, ele deixou claro que não seguirá na França.

– Vou deixar meu país, é uma nova vida como homem. Este trabalho não permite que você expresse tudo o que pensa porque existe uma grande exigência para isso. Hoje sou só um cara de 25 anos agradecendo. Na Ligue 1, sempre tive a impressão de ser amado e é uma sensação incrível.