Por Laís Ribeiro, g1


Guia de compras: shakeiras — Foto: Juan Silva/g1

A shakeira (ou coqueteleira de academia) é útil para quem precisa tomar suplementos proteicos ou fazer vitaminas em pó, já que ela acaba com aquelas bolinhas que se formam nas bebidas mal misturadas.

Existem modelos com molas de bolinha, que ficam soltas dentro da garrafa, e com molas embutidas na tampa. Ambos precisam ser chacoalhados para misturar a bebida, assim como coqueteleiras de bebidas alcóolicas.

Existem também os modelos totalmente elétricos, que usam hélices para misturar a bebida e dispensam esforço físico.

Outros guias:

O Guia de Compras selecionou produtos dos três tipos para te ajudar a entender qual é o mais adequado para você. A faixa de preço dos itens escolhidos era de R$ 20 a R$ 123, em março, nas lojas on-line consultadas.

O Copo Mixer da Euro é uma shakeira elétrica com capacidade de 450 ml.

Seu material é de plástico e ele funciona a pilha. O tipo de pilha não foi especificado pelo fabricante.

Em março, custava R$ 107, nas lojas on-line consultadas.

A coqueteleira da Integralmedica é mais simples, com 600 ml de capacidade.

O misturador é do tipo bolinha de mola, que fica solto dentro da garrafa. O material é de plástico.

O produto era encontrado por R$ 27, em março, nas principais lojas da Internet.

O Copo Térmico Shake da Nautika é a única shakeira da lista com isolamento térmico para manter a temperatura das bebidas.

Segundo a fabricante, o copo consegue conservar líquidos frios por até 24 horas e quentes por até 6.

Ele tem capacidade de 700 ml e é feito de aço inox. O misturador é do tipo de bolinha.

O modelo custava R$ 120, quando consultado nas principais lojas on-line em março.

Coqueteleira Oxer Multshaker
Coqueteleira Oxer Multshaker

A coqueteleira Oxer Multshaker também é um modelo com bolinha de mola – que fica solta na garrafa com capacidade de 450 ml.

O copo plástico conta com uma peneira integrada. Isso ajuda a evitar que a bolinha saia enquanto o dono bebe o shake.

O modelo era vendido por R$ 40 nas lojas da internet no começo de março.

Com capacidade de 500 ml, a Coqueteleira Shaker da Spider Bottle vem com três compartimentos removíveis para, segundo a fabricante, guardar vitaminas, pó de suplemento ou até fones de ouvido.

A garrafa é feita de plástico e tem misturador de mola embutido na tampa.

Em março, custava R$ 35 nas grandes lojas da Internet.

A Storm Shaker é uma coqueteleira elétrica da Ziva que funciona com duas pilhas AAA.

Ela tem capacidade de 450 ml e uma hélice para misturar a bebida. O copo é feito de plástico acrílico.

O preço do modelo era de R$ 97, em março, nas lojas consultadas.

No que prestar atenção na hora da compra

COMO FUNCIONA? Os modelos que usam molas exigem que o usuário chacoalhe a garrafa para misturar a bebida dentro.

“Você chacoalha para cima e para baixo como se estivesse batendo uma caipirinha”, brinca Leticia Fuentes, que acrescentou suplementos à dieta por recomendação do nutricionista.

Esse tipo de shakeira pode vir com uma mola avulsa, em formato de bolinha, que você coloca dentro do copo, ou com a mola embutida direto na tampa da garrafa.

Já as elétricas vêm com uma hélice acoplada a um motor, similar a um liquidificador, mas sem lâminas. Para usar, é só apertar um botão que ela faz o trabalho para você.

“A vantagem de utilizar qualquer uma delas é facilitar o consumo de suplementos em pó, já que diluir com o auxílio de uma colher é uma tarefa quase impossível”, diz Marcelo Toledo, nutricionista.

“Eu comprei porque estava viajando e tinha que me virar pra misturar a proteína com colher num copo. Só que empelotava muito”, conta Leticia Fuentes, que acrescentou suplementos à dieta por recomendação do nutricionista.

“Quando vou pra rua saio de casa com o pozinho já na shakeira e uma garrafa d'água na mochila. Quando quero tomar, só coloco um pouco de água, bato e pronto”, completa.

Elétrica ou comum? Os dois tipos vão conseguir deixar sua bebida sem pelotas, graças às molas ou hélices de mistura.

Além do esforço para misturar, a maior diferença está no cuidado com o produto, pois os modelos elétricos são mais frágeis. As fabricantes atentam para que, na hora de lavar, o dono não deixe cair água corrente no compartimento do motor, em vez disso recomendando a limpeza com pano úmido.

ELÉTRICA BATE FRUTAS? As shakeiras, mesmo as elétricas, servem apenas para misturar bebidas em pó com água ou leite, como suplementos, vitaminas ou até achocolatados.

Portanto, as hélices não possuem lâminas e o motor não é potente o suficiente para triturar alimentos. Não, nem mesmo gelo.

Para quem quer triturar frutas de modo prático e portátil, o produto mais indicado seria o liquidificador individual.

DÁ PRA EVITAR MAU CHEIRO? Uma reclamação comum entre os donos de shakeiras é que, após usar suplementos proteicos, o produto acaba ficando com um cheiro desagradável. Para evitar que isso aconteça, o ideal é lavar assim que terminar de usar.

Nesse quesito, os modelos em metal saem na vantagem em relação aos de plástico (mais comuns). “Eles não ficam com cheiro após lavados. Os de plástico ficam, principalmente se não higienizar logo após o uso”, conta Marcelo Toledo, que tem ambos os tipos de shakeiras.

“Tomo suplemento todo dia. Depois de adquirir a shakeira de metal, dificilmente uso as de plástico”, completa o profissional. A desvantagem fica no valor, já que os modelos de plástico podem sair até R$ 100 mais baratos que um de metal.

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