O hospital HCor, de SP, registrou na terça-feira (4) o maior volume de atendimentos no pronto-socorro de sua história. De 388 pacientes que buscaram ajuda, 252 tinham quadro de síndrome gripal.
SALA DE ESPERA
O hospital diz que os atendimentos não param de crescer, dia após dia. Na quarta-feira anterior (29), o número de pacientes foi de 153.
DOMÍNIO
O perfil epidemiológico dos casos se inverteu: se em 22 de dezembro o vírus influenza H3N2 era responsável por cerca de 40% do atendimento, enquanto a Covid-19 se mantinha abaixo dos 10%, nos últimos dois dias o índice de infectados pelo coronavírus chegou a 43%.
ALTA
O HCor ainda registrou salto de 175% no número de pacientes internados com Covid na última semana. Ele passou de oito para 22 doentes.
MÉDIA
Já as amostras com resultado positivo para influenza têm variado de 8% a 13% nas coletas dos últimos três dias.
REPETIÇÃO
O quadro alarmante se repete em outros hospitais privados da capital paulista —assim como a predominância do coronavírus sobre o vírus influenza.
SALTO
Os casos confirmados de Covid-19 no Hospital Israelita Albert Einstein saltaram de 1.665, entre 19 e 25 de dezembro, para 2.697 até 1º de janeiro. Já os diagnósticos de gripe caíram de 2.781 para 1.450. No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o volume diário de pacientes com sintomas respiratórios no pronto atendimento quadruplicou, quando comparadas a primeira e a última semana de dezembro.
LADEIRA ACIMA
No grupo de sintomáticos respiratórios, os pacientes com Covid-19 saltaram de uma média de 1,5% no início do mês para 33%. E os diagnósticos de influenza passaram de 10% para 30%.
SOB CONTROLE
Dos pacientes atendidos em dezembro pelo Oswaldo Cruz, apenas 3% necessitaram de internação, sendo 99,3% deles em apartamentos e 0,7% em UTI.
NAS REDES
com LÍGIA MESQUITA, VICTORIA AZEVEDO, BIANKA VIEIRA e MANOELLA SMITH
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