O Ministério Público Federal (MPF) abriu um procedimento para investigar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por peculato no caso das armas trazidas por ele de uma viagem feita ao Oriente Médio em 2019, a partir de uma representação feita pela deputada Luciene Cavalcante (PSOL-SP). O enquadramento foi indicado nesta semana.
NA MIRA
O delito ocorre quando um funcionário público, em razão do cargo que ocupa, desvia bens públicos em benefício próprio ou de terceiros.
ESCOLHIDO
Nesta semana, o caso foi designado ao procurador da República Caio Vaez Dias, do Distrito Federal. Ele integra o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPF no DF. No início deste ano, Vaez Dias participou de diligências após golpistas serem presos pelos ataques ocorridos em Brasília em 8 de janeiro.
DE VOLTA
Na quarta-feira (15), o TCU (Tribunal de Contas da União) determinou que o ex-presidente entregue, em até cinco dias, as joias que recebeu de presente da Arábia Saudita e as armas que trouxe em 2019 ao voltar de uma viagem ao Oriente Médio. A medida foi tomada por unanimidade pelos seis ministros da corte de contas que votaram na sessão.
PEQUENO COMITÊ
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes participaram de um jantar realizado pelo grupo Esfera Brasil em homenagem ao ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Jhonatan de Jesus, que tomou posse nesta semana. O evento ocorreu em Brasília, na noite de terça-feira (14).
O empresário João Camargo, presidente do conselho do Esfera, o ministro do STF Dias Toffoli, o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Luis Felipe Salomão e os advogados Pierpaolo Cruz Bottini e Eduardo Chad estiveram lá.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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