O presidente da Alesp (Assembleia Legislativa de SP), Carlão Pignatari (PSDB), quer colocar para votação, na quarta (16), o projeto de lei que pede a proibição do ensino e da abordagem disciplinar do Holocausto sob o prisma do negacionismo e revisionismo histórico nas escolas paulistas.
O PL é de autoria do deputado Heni Ozi Cukier, do partido Novo.
Na quarta (9), Pignatari fez um tuíte dizendo "Fazer apologia ao nazismo é inaceitável e criminoso. Não podemos aceitar que essa ideia seja difundida. Não vamos retroceder e sim combater pensamentos como esse".
A declaração foi dada após o podcaster Monark defender a existência de um partido nazista no Brasil durante transmissão do Flow Cast e do gesto do comentarista Adrilles Jorge na Jovem Pan News, tido como uma saudação nazista.
VERMELHOS
O projeto conta com apenas um pedido de emenda, feito por Janaina Paschoal (PSL), para que a lei proposta também seja aplicada aos crimes do comunismo. "Os estudantes também precisam conhecer os crimes contra a humanidade perpetrados pelo comunismo, em diversas partes do mundo, ao longo da história", escreve a deputada na emenda.
Nesta sexta (11), Janaina fez um post sobre o tema em seu perfil no Twitter criticando a abordagem do comunismo por alguns professores. "Chega a ser assustador ler Professores de História negando os crimes do comunismo. Alguns, ao serem entrevistados, disseram que o comunismo é apenas um sonho de liberdade. Será que esses professores conhecem os FATOS? Sabem o que o comunismo faz quando chega ao poder?", diz.
CORTINAS ABERTAS
Os atores Mel Lisboa e Marcello Airoldi estrearam na semana passada o espetáculo Misery, no Teatro Porto Seguro, em São Paulo. O elenco também conta com a participação do ator Alexandre Galindo. Baseada no romance homônimo de Stephen King, a peça tem direção de Eric Lenate.
com LÍGIA MESQUITA, BIANKA VIEIRA e MANOELLA SMITH
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