A morte de Gal Costa completou um ano no início deste mês de novembro, mas seu legado segue bastante celebrado com tributos, filme e também no campo literário. Nesta segunda-feira (27), às 19h, na Livraria da Travessa de Botafogo (Rua Voluntários da Pátria 97), por exemplo, tem o lançamento de “A todo vapor — O tropicalismo segundo Gal Costa”. Escrito pela pesquisadora carioca Taissa Maia, a obra analisa a trajetória da cantora como expoente da Tropicália, dando continuidade ao movimento quando Caetano Veloso e Gilberto Gil se exilaram, em 1969.
— A obra de Gal é uma das mais potentes já produzidas no Brasil. A ideia de que teve sempre alguém por trás dela não me convence. Então, assumi a missão de dar protagonismo a sua voz, e vejo que não estou sozinha. Desde então, surgiram outras pesquisas sobre ela, o filme e uma futura biografia — afirma a autora do livro.
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A obra tem 128 páginas e percorre a vida e a carreia da artista baiana, repassando sua importância tanto no contexto do movimento tropicalista quanto para a história da música brasileira.
— Para investigarmos Gal Costa, precisamos lançar mão de uma nova sensibilidade. Defendo que a interpretação do tropicalismo que ela faz pode ser observada pela inteligência do corpo dela e também utilizando imagens e sons. No caso da cantora, são esses os índices analisados que seguem um certo discurso crítico — destaca a autora do livro, publicado pela editora Garota FM Books (R$ 55).