Economia

Por Extra — Rio de Janeiro

As contas de luz de julho terão bandeira tarifária amarela, por conta de condições menos favoráveis para geração de energia no país. O anúncio foi feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com isso, as tarifas pagas consumidores serão acrescidas em R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kW/h) consumidos. A ideia desse sistema de bandeiras é que os consumidores passem a economizar eletricidade para evitar a alta das faturas, garantindo a sustentabilidade do sistema.

Segundo o órgão regulador, foi preciso acionar a bandeira amarela devido à previsão de chuvas abaixo da média até o fim do ano (cerca de 50%). Além disso, explica a agência, há expectativa de crescimento da carga e do consumo de eletricidade no mesmo período.

"Esse cenário de escassez de chuvas, somado ao inverno com temperaturas superiores à média histórica do período, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais. Portanto, os fatores que acionaram a bandeira amarela foram o GSF (risco hidrológico) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), visto que atualmente não há despacho fora da ordem do mérito (GFOM) decidido pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE)", explicou a agência.

De acordo com o órgão regulador, a bandeira é válida para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN) — malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Após 26 meses

Vale destacar que as contas de luz estavam com bandeira verde — sem a cobrança de qualquer adicional — desde abril de 2022. Ao todo, foram 26 meses sem incidência de valor extra nas faturas até junho deste ano.

"A orientação é para utilizar a energia de forma consciente e evitar desperdícios que prejudicam o meio ambiente e afetam a sustentabilidade do setor elétrico como um todo. A economia de energia é essencial para a preservação dos recursos naturais", afirmou a Aneel.

Bandeiras tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kW/h) consumidos.

Em março, a Aneel aprovou uma redução nos valores das bandeiras. Segundo a agência reguladora, a medida foi aprovada devido ao cenário hidrológico favorável, à grande oferta de energia renovável no país e "aos alívios verificados no preço dos combustíveis fósseis no mercado internacional".

A decisão determinou a redução para a bandeira amarela de quase 37%, saindo de R$ 2,989/kWh para R$ 1,885/kWh. Já para a bandeira vermelha, patamar 1, reduziu de R$ 6,50/kWh para R$ 4,463/kWh (queda de 31,3%) e, o patamar 2, de R$ 9,795/kWh para R$ 7,877/kWh (redução de quase 20%).

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