Foto 'com cachorro assado' complica candidatura de Robert F. Kennedy Jr. à presidência dos EUA

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A "Vanity Fair", que descobriu a foto, disse ter ouvido de um veterinário de que se trata de um cachorro assado. A carcaça tem 13 pares de costelas, incluindo uma "costela flutuante" reveladora que sugere que se trata de um canino, disse o veterinário à revista.

Kennedy negou e disse que se tratava de uma cabra.

"Sou eu na Patagônia (Argentina), no rio Futaleufu, comendo uma cabra, que é o que comemos lá", defendeu-se o candidato, de 70 anos.

"Ei @VanityFair, você sabe, quando seus especialistas veterinários chamam uma cabra de cachorro e seus especialistas forenses dizem que uma foto tirada na Patagônia foi tirada na Coreia, que você se juntou às fileiras dos tabloides de supermercado. Continue dizendo à América que o alto é o baixo, se quiser. Continuarei a falar sobre o fato de que as famílias trabalhadoras não podem pagar casas ou mantimentos porque os nossos dois últimos presidentes assumiram uma dívida de 14 bilhões de dólares, paga por americanos trabalhadores. O jornalismo de lixo dos meios de comunicação social pode nos distrair dos déficits cognitivos do presidente Biden, mas pouco contribui para elevar o debate nacional ou reduzir o preço dos produtos alimentares", acrescentou Kennedy no X (antigo Twitter).

Kennedy compartilhou a foto com um amigo que estava viajando para a Ásia e sugeriu que ele desfrutaria de um restaurante na Coreia que tivesse cachorros no cardápio – levantando mais especulações de que o candidato comeu carne canina. O destinatário, no entanto, achou que a imagem era "insensível", pela forma como fazia pouco caso da crueldade contra os animais, acrescentou a revista. O amigo também expressou preocupação com o fato de parecer zombar da cultura coreana e colocar em risco a reputação de Kennedy e da sua família famosa.

Em 2010, o ano em que a foto foi tirada, Kennedy foi diagnosticado com uma tênia morta no cérebro. Durante processo de divórcio em 2012, o político alegou que pode ter contraído o parasita durante uma viagem ao Sul da Ásia.

A família de Kennedy, no entanto, acreditava que os seus problemas cognitivos decorriam doa seus 14 anos como usuário de heroína, informou a "Vanity Fair". O vício de Kennedy teria começado quando ele tinha 15 anos, um ano depois do seu pai, Robert F. Kennedy, ter sido assassinado, e continuou até os 20 anos, quando ele iniciou sua carreira jurídica no escritório do promotor público de Manhattan, em Nova York.