Fluminense

Opinião: Um sonho que se sonha junto não é sonho, é realidade

Foto: MAURO PIMENTEL/AFP via Getty Images

Após quinze anos, o Fluminense volta a final da Libertadores em junto histórico que levou os tricolores do inferno ao céu

Foto: MAURO PIMENTEL/AFP via Getty Images

Escrevo esse texto momentos após o Fluminense, em cinco minutos, levar seus torcedores do inferno ao céu com dois gols salvadores enviados por João de Deus para colocar o Tricolor na final da Libertadores, após 15 anos.

As noites de Copa possuem um encanto especial e diferente do que nós estamos habituados. Uma mágica que buscamos viver desde o dia 18 de abril, lá na primeira partida da fase de grupos, contra o The Strongest. Ao longo da campanha, coisas extraordinárias aconteceram para o time.

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Encantamos o continente goleando o River Plate. Passamos por percalços nos últimos jogos da fase de grupos que quase nos eliminaram e coincidiram justamente no pior momento da temporada. Encontramos a luz no fim do túnel com dois chutes de rara felicidade de Samuel Xavier. Fomos surpreendidos e encorajados pela ousadia de Fernando Diniz. E por fim, abençoados por um ser divino, que, através de dois atacantes que vestem a mística 9 do Fluminense e a camisa 14, fizeram milhões continuarem sonhando mundo afora.

Passei a manhã de quarta revendo tudo o que foi vivido nesses últimos seis meses, seja na arquibancada, em todos os jogos no Maracanã, ou em casa, quando o Fluminense jogava fora. Me emociona lembrar todos os momentos criados ao longo desse tempo todo ao lado dos meus amigos, como a festa na chuva após a vitória contra o Argentinos Juniors, a leitura de um texto lindo acompanhado do mosaico na partida contra o Olimpia e o choro no momento do segundo gol de Germán Cano na partida de ida das semifinais.

A energia que permeava cada canto do Maracanã era algo sobrenatural e fazia com que os torcedores acreditassem em algo extraordinário. Isso nos permitiu acreditar até o final. Afinal o Fluminense é para quem acredita.

Maílson Santana/Fluminense

Sinto que ainda tem muita coisa para ser falada aqui, como por exemplo: Germán Cano vem caminhando a passos curtíssimos de se tornar o maior ídolo dessa instituição de 121 anos. Sim, o maior ídolo; A redenção de John Kennedy para virar um milagre e ser extremamente decisivo.

São tantos tópicos para serem levantados, mas a euforia e a emoção não me deixam me alongar tanto. A única coisa que eu sei é que o Fluminense é finalista da Conmebol Libertadores após quinze anos da noite mais triste da história do clube.

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Nós jogamos seis jogos, das oitavas para cá são seis jogos. E na sétima volta, nós vamos conquistar a nossa Jericó. É por todos nós, pela nossa família, nossos filhos, nossos amados. O nosso sonho continua rumo ao dia 4 de novembro. A redenção tem data, local e horário. Vamos conquistar nossa Jericó.

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