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 — Foto: Epoca Negocios
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Entra Rock Rio in Rio, sai Rock in Rio, a questão é a mesma na cabeça de Roberto Medina. "Como vou aumentar o sarrafo desse negócio agora?", indaga-se o criador do maior festival de música do pa��s, que celebra quatro décadas de existência em 2024, com sete dias de shows entre 13 e 22 de setembro. Às voltas com a versão portuguesa do evento, que, neste sábado (15), deu largada para uma edição igualmente comemorativa — são 20 anos da marca em terra lusa —, o empresário planeja uma novidade com ares futuristas para 2026. Ele revela que, até lá, usará carros voadores para transportar parte do público para a Cidade do Rock, no Rio de Janeiro.

— Há uns três meses, falei para os funcionários da minha equipe que eles precisavam desenhar um estacionamento, na área vip, para carros voadores. E aí os caras ficaram rindo, como se eu tivesse bebido. E repito: sim, vai ter carro voador em 2026 — vaticina, aos 76 anos, o presidente da empresa Rock World, responsável por todos os eventos da marca. — As pessoas vão sair de um shopping center (na Barra da Tijuca) e vão chegar ali na Cidade do Rock. Aí você me diz assim: "E isso é relevante? Não vai atingir pouca gente?". É claro que é importante, porque o consumidor do Rock in Rio espera que chegue um carro voador no evento. Esse tipo de coisa só acontece no Rock in Rio. E por quê? Porque a gente sempre está atrás do mais. Sempre aumento o sarrafo.

Medina reconhece, orgulhoso, que é criador de uma "marca", mais do que propriamente de um festival de música. E o segredo para a longevidade do sucesso está aí, ele indica. Tal como no Rock in Rio brasileiro, a edição portuguesa se notabiliza como um rentável espaço recreativo. No amplo Parque Tejo-Lisboa, que pela primeira vez recebe o evento em Portugal, dezenas de estandes com ações comerciais promovidas por patrocinadores — de empresas de refrigerantes e cosméticos a produtores de eletrodomésticos e seguradoras — salpicam o gramado com letreiros coloridos, ao lado de atrações como roda-gigante, tirolesa, igreja cenográfica (onde acontecem cerimônias de "casamento" realizadas por sósias de Amy Winehouse e Elvis Presley) e área com restaurantes de chefs estrelados.

-- Meu headliner é o público, e não é a banda. Quando você põe 200 mil pessoas num espaço, ou 80 mil, como há aqui em Portugal, o headliner é o público. As pessoas não vêm pela banda. As pessoas vêm pela energia e pela experiência que elas vivem aqui. É muito comum encontrar gente na rua que não sabe em qual dia foi ao Rock in Rio. Ele só sabe que já foi ao evento! Mas nem sabe quem estava tocando... Claro que você tem que fazer uma curadoria que pegue todas as tribos e o melhor que existe da música. Mas o que importa não é só a banda. É o conjunto da obra — defende o empresário. — Você tem que ter um espaço, num festival, para contar história. O Rock in Rio é um projeto de marca, nesse sentido.

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