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Pioneira no lançamento de ferramentas de inteligência artificial no país, a IBM Brasil já atendia clientes corporativos com a sua inteligência artificial Watson há mais de sete anos, quando Sam Altman ainda engatinhava com a sua OpenAI. Recentemente, a empresa fez uma parceria com a Equatorial Energia e a startup Onni.ai para criar uma ferramenta de IA generativa que simula a voz humana e é capaz de entender as entonações de voz dos usuários. Agora, planeja novas aplicações em áreas como atendimento ao cliente, cibersegurança e serviços financeiros.
“A inteligência artificial é um ramo da ciência da computação que vem sendo estudado desde a década de 60. Mas estamos num momento mágico para a tecnologia, por conta da combinação entre poder de processamento numa escala sem precedentes, uma enorme quantidade de dados e a alta conectividade garantida pelo 5G”, disse Marcelo Braga, presidente e líder em tecnologia da IBM Brasil, durante entrevista para o NegNews, em sua nova temporada dedicada à inteligência artificial. Contribuiu também, claro, o lançamento do ChatGPT, com sua interface amigável para o grande público.
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Pesquisa recente da IBM revelou que mais de 80% dos executivos em todo o planeta se sentem pressionados a adotar inteligência artificial nos seus negócios, mesmo não sabendo como fazer isso. Marcelo Braga recomenda que as empresas comecem com aplicações simples, para entender como será a adaptação. “Se uma companhia simplesmente ignorar o potencial de uso da IA nos negócios nos próximos dois ou três anos, a possibilidade de ficar atrás do resto do mercado é enorme”, diz o executivo.
No podcast de Época NEGÓCIOS, Braga explica ainda como saber se o projeto de IA da companhia deu certo ou errado e faz previsões detalhadas sobre o futuro da tecnologia. Confira abaixo.
