Steve Ballmer, ex-assistente pessoal de Bill Gates, está perto de ultrapassar o antigo patrão no ranking dos mais ricos do mundo, segundo contabilidade da Bloomberg.
Atualmente, Ballmer tem uma fortuna de US$ 154 bilhões --- com US$ 24 bi ganhos apenas em 2024 ---, o que o coloca na sexta posição da lista e apenas US$ 3 bi atrás do fundador da Microsoft. No ano passado, a diferença entre eles era de US$ 17 bi.
Apesar da carreira de Ballmer ter se iniciado como a de assistente pessoal de Gates, não foi apenas desse posto que o executivo construiu a sua fortuna.
Ballmer começou a trabalhar na Microsoft em 1980, com um salário anual de US$ 50 mil e um adicional de 10% do lucro gerado por ele. Conforme a empresa passou a atingir números astronômicos, o contrato foi renegociado e ao invés de uma fatia dos ganhos, ele recebeu uma quantidade significativa de ações da companhia.
Homem de confiança de Gates, o ex-assistente pessoal alcançou o cargo de CEO da Microsoft em 2000, se aposentando apenas em 2014. Nesse período, Ballmer passou a deter 333 milhões de ações da companhia, cerca de 4% do total.
Segundo a Bloomberg, o executivo ainda detém uma fatia considerável do total, avaliada em US$ 150 bilhões. Além disso, ele recebeu bilhões de dólares em dividendos ao longo dos anos.
A fortuna de Ballmer deu um salto acompanhando a valorização das ações da Microsoft, que, por sua vez, avançaram na corrida pelo desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial. Hoje, a companhia detém uma fatia da OpenAI, fundadora do ChatGPT.
A trajetória peculiar de assistente pessoal à CEO faz de Ballmer o único bilionário do Top 10 a não ter fundado ou ainda comandar a companhia que o fez rico --- ao contrário do que acontece com Elon Musk, Bernard Arnault e Jeff Bezos.