Alasca limita número de passageiros de cruzeiros na capital em até 16 mil pessoas após receber 1,6 milhão de visitantes no ano passado

Reportagem do The Guardian destaca que muitos moradores ficam incomodadas com o zumbido dos helicópteros, as ruas e trilhas lotadas e os danos ao meio ambiente local.

Procurando equilibrar os benefícios econômicos do turismo com os efeitos do elevado número de visitantes, a cidade chegou a um acordo na semana passada com a Cruise Lines International Association no Alasca que limitará as chegadas diárias de passageiros de cruzeiros a 16.000 de domingo a sexta-feira e a 12.000 aos sábados.

A gerente de turismo de Juneau, Alexandra Pierce, disse ao Guardian: "A posição da cidade é que não temos espaço para o crescimento dos cruzeiros com a nossa infraestrutura atual e negociamos os limites diários de passageiros para reduzir os nossos dias mais movimentados". O acordo visa manter o número de passageiros de cruzeiros praticamente estável enquanto a cidade trabalha na melhoria da infraestrutura, disse ela.

"O turismo de cruzeiros é importante para as nossas economias locais e regionais e precisamos, ao mesmo tempo, encontrar o equilíbrio entre os residentes preocupados e os meios de subsistência locais que dependem da indústria de visitantes", disse Pierce.

A indústria de cruzeiros está crescendo após a pandemia e os navios estão cada vez maiores. Alguns navios são agora capazes de transportar cerca de 6 mil passageiros. Em janeiro, foi lançado o maior navio de cruzeiro do mundo, o Icon of the Seas, capaz de transportar mais de 7 mil passageiros e tripulantes. Além disso, possui o maior parque aquático do mundo em um navio.

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