Empresa que usa IA para analisar riscos do agro analisa ameaças e benefícios da regulação da tecnologia

Aline Oliveira Pezente, fundadora da fintech Traive, fala sobre o momento de expansão da empresa e diz o que espera da regulação da IA no Brasil


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Fabricio e Aline Pezente, cofundadores da Traive — Foto: Amanda Rodrigues/Divulgação

Quando a Traive começou, há seis anos, os sócios tinham o cuidado de não usar a expressão “inteligência artificial”, ou então suavizar o papel da tecnologia em suas operações. “Naquela época, a simples menção da IA deixava as pessoas desconfiadas, porque parecia uma coisa futurista demais, distante delas”, diz Aline Pezente, fundadora da fintech Traive, que usa inteligência de dados para ampliar o crédito ao setor agro.

Hoje, no auge do hype da IA, a startup colhe os frutos de anos dedicados ao aperfeiçoamento de seu sistema de machine learning, capaz de analisar milhares de dados em tempo real. É dessa maneira que a Traive consegue dizer aos bancos se devem ou não emprestar dinheiro para determinado representante do agronegócio. Ao tornar as transações mais seguras, a empresa aumenta o crédito para o setor.

“As instituições financeiras estão começando a despertar para o tipo de tecnologia que nós criamos. A análise feita pela Traive não pode ser feita dentro das paredes de uma instituição bancária tradicional”, diz Aline.

A empresa, que recentemente recebeu um aporte de US$ 20 milhões em uma rodada com participação do Banco do Brasil, acaba de dar início à sua expansão internacional, levando suas operações para o México. Nesta conversa, gravada durante o Web Summit Rio, Aline fala sobre o momento de crescimento da Traive e avalia quais são os riscos e benefícios da regulação da IA no Brasil. Confira abaixo.

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