Futuro do dinheiro

Por Valor Econômico

A startup Brillacom Light DeFi, que atua com usinas de energia fotovoltaica, desenvolveu uma plataforma de ativos digitais que remunera os investidores com uma espécie de "cashback" ligado à energia elétrica produzida e comercializada.

A plataforma emite um criptoativo considerado "utility token" _ que dá acesso a produtos e serviços_ chamado Light Defi, baseado na Binance SmartChain (BSC) e que funciona como moeda corrente do ecossistema das usinas fotovoltaicas. As usinas são construídas com recursos oriundos das taxas transacionais de operações feitas na plataforma blockchain e não há captação de dinheiro dos investidores com a venda de tokens, o que impede a classificação como valor mobiliário, portanto fora da jurisdição da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Ao todo, 30% do lucro líquido obtido com a comercialização da energia gerada é distribuído aos detentores do token _ou seja, conforme a energia gerada for vendida, os investidores recebem um retorno.

"Importante dizer que nunca houve distribuição de tokens. Todos os tokens foram doados à pool da BSC (Binance Smart Chain), lançada a mercado de maneira justa e igualitária. O que recebemos é uma taxa administrativa do smart contract (contrato inteligente) para manter as operações e financiar iniciativas de sustentabilidade. Essa abordagem nos permite operar de forma transparente e garantir que os recursos sejam usados de maneira eficiente para promover nossos objetivos ambientais", disse Germano Sales, CEO da Brillacom.

O empreendedor conta que o projeto teve início em agosto de 2021 com a união de cinco amigos entusiastas do mercado cripto que identificaram a necessidade de desenvolver um modelo de estímulo sustentável em blockchain. A missão da startup, disse ele, é construir usinas de energia fotovoltaica e integrar os princípios da agenda ESG (ambiental, social e governança) com a tecnologia blockchain, oferecendo investimento e financiamento no setor de energia limpa.

A primeira usina fotovoltaica fica na cidade de Itajubá, no sul de Minas Gerais, e deve iniciar sua operação em julho. A startup tem planos de construir usinas em outros estados e também nos demais países da América Latina. "Encaramos este desafio não só como uma oportunidade de negócios, mas também como a possibilidade de gerar uma fonte de energia limpa para toda sociedade”, afirma o CEO.

“Nosso objetivo é entregar aos detentores do ativo (holders) uma plataforma que os recompense por estarem participando de um sistema com uma iniciativa sustentável, como essa criada pela Brillacom. O pagamento será automatizado, sempre que a energia gerada pelas usinas fotovoltaicas for vendida, os investidores receberão seu cashback“, diz.

A seleção do local da usina, de acordo com Sales, considerou fatores como facilidade no escoamento energético a partir de um local com fácil integração à rede elétrica e licença da Cemig, além de conformidade com exigências regulatórias e ambientais, e a presença de parceiros estratégicos para viabilizar a logística e a colaboração durante a construção e operação da usina.

"Essa seleção criteriosa assegura a viabilidade técnica, econômica e operacional da usina fotovoltaica", disse.

Sales afirma que o cashback não pode ser considerado um dividendo. “O que realizamos é a troca de tokens por outros tokens ou por créditos de energia gerada, que são, assim, distribuídos como cashback usando um token de utilidade (que é a Light DeFi). Isso permite que todos os holders recebam benefícios diretamente relacionados ao uso e �� geração de energia sustentável”, disse.

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