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CEO da Nvidia — Foto: Bloomberg/Getty Images
CEO da Nvidia — Foto: Bloomberg/Getty Images

A Nvidia, gigante dos chips de inteligência artificial (IA), vem surpreendendo o mercado, trimestre após trimestre, com resultados excepcionais. Na última quarta-feira (22), por exemplo, a empresa superou a estimativa de lucros pelo sexto trimestre consecutivo e registrou nova receita recorde.

A fabricante norte-americana, porém, como toda empresa, também tem seu calcanhar-de-Aquiles: a China.

A Nvidia começou a vender o H20 no início deste ano em resposta às restrições introduzidas pelo governo dos EUA, que proíbem a empresa de vender seus chips mais poderosos na China. O chip H20 é um dos três chips de IA que a Nvidia projetou para o mercado chinês. Seu poder de computação foi reduzido em relação aos outros modelos da Nvidia para cumprir as regulamentações dos EUA sobre a exportação de semicondutores avançados para a China, de acordo com o blog de semicondutores SemiAnalysis. Isso tornou mais difícil para a Nvidia competir na China.

Um distribuidor em Pequim disse ao Trendforce, uma agência de inteligência da indústria de tecnologia, que a demanda pelo chip H20 não tem sido significativa devido ao seu custo-benefício relativamente baixo e à disponibilidade de alternativas chinesas. A China também pediu aos gigantes da tecnologia que evitassem os chips da Nvidia em favor dos chips de IA fabricados internamente, embora não esteja claro quão fortemente essa diretiva foi aplicada.

Junto com gigantes do comércio eletrônico como Alibaba, apenas cinco compradores estatais ou afiliados ao estado expressaram interesse em comprar os chips H20 nos últimos seis meses, informou a agência de notícias Reuters. Enquanto isso, mais de uma dúzia de compradores demonstraram interesse no 910B, chip da rival chinesa Huawei.

"A Nvidia está caminhando em uma linha tênue e trabalhando em um equilíbrio entre manter o mercado chinês e navegar nas tensões dos EUA", disse Hebe Chen, analista de mercado da IG, à Reuters.

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