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Val Marchiori declara pobreza na Justiça e diz que não pode pagar R$ 4 mil em processo

Val Marchiori assume que não pode arcar com processo judicial. Atolada em dívidas, a socialite negou ter condições para pagar R$ 4 mil de custas da ação

A socialite foi processada por uma instituição financeira - Reprodução
A socialite foi processada por uma instituição financeira - Reprodução

Nas últimas semanas, a situação financeira de Val Marchiori foi exposta para todo o Brasil por esta modesta coluna. A socialite, que esbanja uma vida de ostentação nas redes sociais, acumulou mais um processo judicial envolvendo suas dívidas. Além de não pagar a escola dos filhos e ter seu apartamento anunciado em site de leilões, a empresária admitiu que não tem condições de arcar com "míseros" R$ 4 mil de custas de uma ação movida por uma instituição financeira contra ela.

De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do Portal Metrópoles, Val Marchiori foi processada pelo banco Santander Brasil e por Paulo Ricardo Campos Silva. Em abril deste ano, a Vivaleik, empresa da socialite, foi cobrada na Justiça por conta de uma dívida. E ela se encrencou ainda mais por ser avalista e garantidora do empréstimo de capital. Ao todo, foram cobrados cerca de R$ 275 mil da pessoa jurídica e da pessoa física.

Em sua defesa, ela admitiu na Justiça que tem enfrentado sérios problemas financeiros e que sua empresa está passando por dificuldades consideráveis, a ponto da Vivaleik pedir gratuidade de Justiça. A instituição apontou que não tem condições de arcar com os R$ 4 mil de custas do processo. O pedido foi feito enfatizando que ela não poderia pagar o valor sem prejudicar a si e sua família. 

Em uma petição, Val Marchiori ainda explicou que as cobranças de dinheiro não são de exclusividade do banco e que vieram até mesmo de outras fontes. Em junho deste ano, a socialite ainda foi acionada para pagar R$ 109 mil a um homem que alugou seu barco em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

O que espanta é que Val Marchiori fez questão de desmentir este colunista quando suas dívidas foram expostas --embora todos os processos de cobrança estejam livres para consultas públicas. Sua situação financeira está muito complicada, e suas empresas andam mal das pernas.

Após a publicação desta notícia, Val Marchiori procurou a coluna para responsabilizar seus antigos advogados sobre as alegações de que não teria dinheiro para arcar com as custas processuais:

"Em resposta à matéria publicada recentemente sobre minha suposta incapacidade de arcar com as custas processuais, venho a público esclarecer que as informações veiculadas são completamente inverídicas. Infelizmente, fui muito mal assessorada por advogados que ainda faziam parte da equipe do meu ex-marido.  Gostaria de informar que já troquei toda a equipe jurídica e em momento algum solicitei que fosse pedido gratuidade de Justiça em meu nome ou das minhas empresas. Reitero que não tenho enfrentado os problemas financeiros descritos e que a situação exposta não reflete a realidade. Agradeço a compreensão de todos e reforço meu compromisso com a verdade e, principalmente, com a Justiça!".

Atolada em dívidas

Há menos de duas semanas, esta modesta coluna noticiou que o nome de Val Marchiori estava envolvido em mais um processo judicial. O motivo? A socialite estava devendo mais de R$ 16 mil em mensalidades dos filhosEike Marchiori Ulinski e Victor Marchiori Ulinski. A empresária foi processada pelo Colégio Dante Alighieri, onde os gêmeos cursaram o terceiro ano do Ensino Médio.

Mesmo após mais de seis meses da formatura, o pagamento de três mensalidades referentes aos jovens não foi realizada. Ao matricular os dois juntos, a mensalidade de R$ 5.159,00 ainda foi abaixada para R$ 5.004,23, após um desconto de 3% dado a Eike Marchiori Ulinski. Com isso, Val Marchiori deve R$ 16.710,58 à instituição. E esse não é o valor total. O Colégio Dante Alighieri ainda solicitou que ela seja responsável pelas custas e despesas processuais e honorários advocatícios, ou terá suas contas e aplicações financeiras bloqueadas.

À coluna, a empresária esclareceu que o responsável financeiro do colégio de seus filhos é Evaldo Ulinski, seu ex-marido e pai dos gêmeos. Ela assumiu a responsabilidade pela dívida após o empresário não cumprir com suas obrigações: "Quanto a matéria veiculado sobre a ação relacionada ao Colégio Dante, trata-se de dívida de responsabilidade do pai dos meus filhos, que não cumpriu com suas obrigações e, para piorar, faz cerca de 8 (oito) anos que não paga pensão e nem visita os filhos. Então, diante da omissão dele (o pai dos meus filhos), fui obrigada a assumir a responsabilidade por essa dívida e solicitei que os advogados fizessem um acordo, o que não foi feito pelos mesmos e está em apuração para eventuais responsabilidades éticas. Diante disso, revoguei as procurações e constituí novos advogados que já estão em contato com a escola para resolver a referida questão o quanto antes".

Poucos dias depois, uma dívida de mais de R$ 1,5 milhão em Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) em seu nome veio à tona. Um dos imóveis de Val Marchiori, do Condomínio do Edifício L'essence Jardins, localizado no bairro Jardins, em São Paulo, foi colocada em penhora. A propriedade acumula uma pendência ativa de R$ 1.453.556,62, e mais R$ 64.409,10 referentes às parcelas de IPTU não pagas somente em 2024. Para adquirir o imóvel, além de desembolsar o valor, o comprador ainda teria que assumir todas as dívidas.

Após quitar a primeira parcela, o juiz determinou a suspensa do leilão. Entretanto, reiterou que se ela atrasar o pagamento das demais prestações, a venda do imóvel via leilão será autorizada mais uma vez. A propriedade é avaliada em R$ 56,6 milhões, mas o lance inicial anteriormente começou em R$ 34,4 milhões. À coluna, Val Marchiori negou a existência do leilão, ainda que o anúncio exista e siga ativo.

"Não há qualquer leilão. Houve uma tentativa sem qualquer fundamento por parte de uma empresa em que o pai dos meus filhos era responsável e já está resolvido. A própria juíza considerou o valor irrisório. Sobre o IPTU, foi feito adesão ao PPI, pois por se tratar de empresa familiar e troca de contabilidade houve uma demora, que também já foi solucionado. Mais informações podem ser obtidas junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo", afirmou.