Que matéria boa, vou salvar p reler e guardar p meus filhos!

Essa análise ganha mais sentido ao saber que Camões foi nomeado provedor dos defuntos e ausentes em Macau, onde ajuizava acerca do destino de patrimônios e heranças dos mortos nessa possessão portuguesa. Ele mesmo passou por um naufrágio, isso muito depois de perder um olho numa briga ou batalha na África. Essa experiência de além-mar, ao ter de lidar com a morte muito de perto, marcou sua poesia em definitivo: o episódio de Inês de Castro, "que despois de morta foi rainha", é bem expressivo.