A família proprietária deste terreno de 1000 m² em Campos do Jordão, em São Paulo, já conhecia bem a cidade quando imaginou construir neste condomínio fechado. Eles costumavam passar temporada em um apartamento no centro, mas decidiram estar mais próximos à natureza e encomendaram o projeto de uma casa de campo ao arquiteto Roberto de Pace.

jp-image.com (Foto: João Paulo Oliveira)
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Como o lote ficava em uma espécie de vale, rodeado por araucárias e próximo a um pequeno lago, o arquiteto desenvolveu um projeto de 585 m² com uma linguagem bastante contemporânea (e um leve apelo brutalista), marcado pelas linhas retas e por amplos painéis de vidro. Para driblar o declive natural, o arquiteto elevou a construção transformando os ambientes internos em verdadeiros mirantes.

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No térreo, concentra-se toda a área social: cozinha, sala de jantar, sala de estar com lareira e amplos terraços com charmosos espelhos d’água. Enquanto no pavimento superior, encontram-se quatro suítes amplas, duas delas destinadas aos moradores e as outras duas aos hóspedes.

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“Os principais materiais deste projeto são o concreto aparente texturizado, a madeira e o bambu natural dos revestimentos, da Neobambu, e a pedra-ferro. São elementos que trazem sensação de aconchego e, ao combiná-los com as esquadrias de alumínio preto, bem minimalistas, e com o vidro, conseguimos praticamente eliminar a barreira visual entre o interior e o exterior”, comenta o arquiteto.

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No décor, o mobiliário segue o mesmo conceito da arquitetura apostando em peças com desenhos contemporâneos, linhas retas e tecidos naturais. Com caráter minimalista, a ambientação chama a atenção para alguns objetos de arte, que fazem parte da coleção dos moradores.

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De acordo com o arquiteto, o que marca o projeto é o jogo entre aspectos opostos. “A rusticidade e a quase brutalidade das formas retas da arquitetura revelam ângulos e espaços diversos que são ora pesados, ora leves e flutuantes. O que é constante é a beleza”, resume.