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Paleta modernista: conheças as cores da vez na decoração e na moda
Tons profundos, sofisticados e ousados se reúnem em paleta que remonta os estudos de por Le Corbusier
1 min de leituraNão foi de repente que eles chegaram. Aos poucos, os tons robustos e vibrantes, com uma pegada natural e ar sofisticado, viraram favoritos entre criativos e amantes do design. Trata-se da paleta modernista que, assim como os móveis desenhados entre anos 1930 e 1960, voltou com tudo e promete alcançar o ápice de popularidade neste ano. “Essa cartela traz uma cromaticidade mediana, com nuances nem puras, nem acesas, mas poderosas!”, defende Ana Kreutzer, especialista do Estúdio Prisma que desvenda as “it cores” da vez para marcas como a Suvinil. Pense nas influências da arte moderna: amarelos mostarda, verdes profundos e outros mais abertos e amarelados, azuis abafados, marrons e laranjas terrosos e vermelhos frutados.
“As nuances apontadas por Le Corbusier em sua teoria da arquitetura policromática – uma paleta de 63 tons, alguns mais fortes e outros mais suaves, feitos para serem livremente combinados em harmonia – são resgatadas em dezenas de projetos atuais”. Grandes nomes do design, como Patricia Urquiola e Jaime Hayon e escritórios proeminentes como os italianos Marcante Testa, SCEG, Studio Pepe e a russa Daria Zinovatnaya, investem pesado nessa seleção e seguem os ensinamentos do mestre franco-suíço ao usar cores como componentes arquitetônicos: os grafismos nas paredes, outra tendência do momento, são apenas mais um (bom) exemplo.
* Matéria publicada em Casa Vogue #389 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)
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