• 24/10/2019
  • POR NÁDIA SIMONELLI | FOTO DECO CURY
Atualizado em
O desafio de levar mais gente para os museus (Foto: Deco Cury)

Hoje o Casa Vogue Experience 2019 recebeu Natasha Barzaghi, da Japan House, Jochen Volz, da Pinacoteca, e Cleber Pappa, do Museu da Imagem e do Som, para falar sobre o desafio de levar mais público para as artes plásticas. Mas, logo no início, Jochen defende que os números não são a coisa mais importante, mas sim criar um ambiente onde a população se sinta parte dele. "Como a partir da arte pensamos a ideia de coletividade e de arte compartilhada?", questiona. Para exemplificar, ele destacou a última exposição da Pinacoteca chamada "Somos muit+s: experimentos sobre coletividade", onde a comunidade podia se apresentar em um palco.

Depois, Cleber contou ao público todas as ações que o Museu da Imagem e do Som mantém em São Paulo e em todo o estado e do grande volume de pessoas que a instituição recebe todos os dias. "Apesar disso, precisamos abrir espaço para que mais pessoas comecem a frequentar os museus. Pesquisas internas nos mostraram que quem vai ao MIS pela primeira vez começa a frequentar outros museus", destaca. Uma das ações deles para atrair mais público é o MIS Experience, criado pelo Governo do Estado de São Paulo e pelo Museu da Imagem e do Som, em parceria com a TV Cultura. O novo espaço será aberto ao público a partir do dia 02 de novembro, com a exposição Leonardo da Vinci – 500 Anos de um Gênio. Trata-se de uma experiência imersiva, que possibilitará ao visitante conhecer a vida e o legado de Da Vinci através de projeções. Cleber lembrou, ainda, da importância das atividades educativas, que trazem mais crianças e adolescentes para o museu.

Natasha abriu sua fala revelando o tema da próxima exposição da Japan House, que vai ser inaugurada na semana que vem. Institulada Isto é Mangá, a mostra vai apresentar uma visão contemporânea da técnica e promete atrair um grande público. Apesar disso, ela também lembrou que os números não são o fator mais importante para a Japan House, mas sim a diversidade do público que a visita. Para conseguir isso, apostam em temas diferentes. Além disso, o museu também se preoupa em se conectar com o entorno com ações como intercâmbio de programação com outras instituições culturais e o contato com as escolas da região. "Acredito que é nas intutuições culturais que as pessoas vão comçar a se encontrar para ter experiências de cultura e de convivência", finaliza.

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