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Revista / FAMÍLIA É TUDO

Alexandra Richter abre o coração ao falar sobre maternidade

Em entrevista à Revista CARAS, a atriz Alexandra Richter abre o coração ao falar sobre maternidade e suas experiências com a filha

Felipe França e Fernanda Chaves
por Felipe França e Fernanda Chaves

Publicado em 10/07/2024, às 19h30 - Atualizado em 11/07/2024, às 16h44

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Alexandra Richter comenta sobre sua experiência com a maternidade - Marcio Farias
Alexandra Richter comenta sobre sua experiência com a maternidade - Marcio Farias

Atualmente no ar em Família é Tudo, novela das sete da TV Globo, Alexandra Richter (57) interpreta Brenda, uma mãe bastante controladora e manipuladora, mas isso é só na ficção, pois na realidade a atriz é conselheira e tem ótima relação com a filha, Gabriela (22). Em entrevista exclusiva à Revista CARAS, ela revela sobre os desafios de criar sua filha: "O Brasil é racista".

Alexandra Richter e seu marido, Ronaldo (57), são pais de Gabriela. A jovem é estudante de medicina no interior de São Paulo. Assim como sua personagem em Família é Tudo, com muito orgulho e amor, Alexandra Richter tem uma família inter-racial. Ela celebra a forma como a novela aborda o tema.

"As pessoas estão vendo essa família, essa formação, a pluralidade racial. Assim como a gente pode mostrar uma família com dois pais, duas mães, sem que isso precise ser perguntado. As pessoas têm curiosidade sobre qualquer configuração familiar, mas a gente mostra na obra de uma forma natural, que a dinâmica dessa família é como a de qualquer outra", avalia.

"Óbvio que é uma família rica, não sei se os netos da Brenda sofreram tanto preconceito, mas a gente sabe que o Brasil é racista. Tem pessoas que falam que não são, falam que têm ‘até um amigo’, ‘um parente’ e o racismo já começa aí, e nos olhares", complementa.

LUTANDO CONTRA O PRECONCEITO

Alexandra Richter confessa que sentiu o preconceito das pessoas com sua filha. A atriz menciona que é uma mãe bastante protetora e sempre lutou contra qualquer tipo de comentários maldosos ou preconceituosos que sua herdeira pudesse sofrer.

"Quando a Gabi era me menor, eu já conversava com ela, porque sou uma mãe branca, loira, de olho azul, com todos os privilégios da branquitude e, ao mesmo tempo, sou aquela mãe leoa buscando
os meios de lutar contra o preconceito. A gente tem que aprender, né?", declara. 

A atriz comenta que é importante as pessoas lutarem contra qualquer tipo de preconceito. Alexandra analisa que a sociedade está em constante evolução, por conta disso, é necessário que as pessoas se conscientizem. 

"Hoje em dia as pessoas falam ‘Ah, mas tem termo que não pode usar’. Não, não pode. Você não vai falar ‘criado-mudo’, não vai falar ‘denegrir’ ou ‘lista negra’. Aí falam: ‘Mas é difícil porque a gente passou a vida falando assim’. Mas a sociedade muda, a gente aprende tanta coisa ao longo da vida, por que não aprende a tirar do seu vocabulário um termo que vai ofender alguém? Como não se esforçar para ser uma pessoa melhor? É porque não quer. O mundo mudou e a gente tem que mudar junto", finaliza.

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