Uma equipe de pesquisadores descobriu que mais de 40% das terras na Pan-Amazônia — área que abarca nove países — estão sob alguma forma de manejo de conservação, um número…
Uma investigação de um ano da Mongabay rastreou várias dezenas de atividades ilegais ou suspeitas na Terra Indígena Arariboia e em seus arredores nos últimos anos, sobretudo exploração madeireira, desmatamento e criação de gado, e revelou um claro aumento nos crimes ambientais na região em meados de 2023, o ano mais mortal para os indígenas Guajajara da Arariboia desde 2016.
SANTIAGO, Chile — A exibição do vídeo da Mongabay sobre o assassinato do líder indígena Paulo Paulino Guajajara, de 26 anos, na Suprema Corte do Chile este mês, intensificou o clamor internacional para o caso, que ainda não foi a julgamento depois de quase cinco anos.
Vista de cima, a cidade que se orgulha do título de Capital Nacional do Agronegócio evidencia um abrupto recorte social e econômico. A BR-163 funciona como se fosse uma fronteira…
"A esperança é a última que morre. Nós estamos apreensivos com o que aconteceu, mas nós vamos lutar." Isso foi o que disse o líder indígena Jose Antônio Parava Ramos,…
Enquanto agentes do Governo Federal retomaram as operações contra grileiros e garimpeiros na Amazônia, enfrentando o ciclo de impunidade vigente durante o governo Bolsonaro, em Brasília o rolo compressor do…
Na virada do século 19 para o 20, provavelmente fugindo da colonização espanhola na Amazônia peruana que obrigava os indígenas a trabalhos forçados, quatro famílias da etnia Kokama se encontraram…
Estudou detectou que, nas florestas protegidas pelas Terras Indígenas da Amazônia, a temperatura é 2 °C mais baixa que no entorno desmatado; no Xingu, são 5 °C a menos.
Jochen Flasbarth, Secretário de Estado do Ministério Federal para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha, conversou com a Mongabay sobre novas cooperações com o governo brasileiro.
O guardião da floresta Paulo Paulino Guajajara foi assassinado em novembro de 2019 na Terra Indígena Arariboia. Em agosto de 2023, a repórter investigativa da Mongabay Karla Mendes voltou à Arariboia para conversar com a família do Paulo e com Laércio Guajajara, que sobreviveu à emboscada, para trazer o caso à tona novamente, pois passados quatro anos, o crime ainda não foi julgado.
Áreas do território Apurinã no Baixo Seruini, no sul do Amazonas, foram vendidas pela empresa Nemus em projeto de NFT que promete preservar a floresta e gerar créditos de carbono. População das comunidades indígenas não foi consultada adequadamente sobre os planos da empresa e pede ação do poder público.
Reportagem revela como a Carbonext teria descumprido convenções internacionais e ignorado a Funai para conseguir assinaturas em contratos para geração de créditos de carbono em territórios indígenas da Amazônia. A empresa tentou dobrar sua área de floresta para compensar a emissão de grandes poluidores mundiais com seis projetos em Terras Indígenas.
Sem consulta adequada, lideranças foram convencidas a aceitar projeto de carbono em terras indígenas no Amazonas, com promessa de que dinheiro financiaria universidade nas aldeias; Funai desconhecia pré-contratos e diz que negociações poderão ser anuladas.
Buscando consolidar o protagonismo na luta pelo território e a construção do seu lugar político, cerca de 8 mil mulheres indígenas ocuparam Brasília durante a III Marcha das Mulheres Indígenas.
Nos últimos anos, diversas mostras no exterior têm dado destaque a indígenas do Brasil e da América Latina, aumentando, de forma inédita, a visibilidade de artistas historicamente apagados por galeristas e museus.
Em apenas 72 horas, cinco indígenas foram em baleados ataques violentos na região Amazônica em meio à chamada “guerra do dendê”, provocando indignação e pedidos de justiça.
Seguranças privados de uma empresa de óleo de palma são acusados de atirar e ferir cinco indígenas Tembé no Pará entre 4 e 7 de agosto. Os ataques são o mais recente episódio ligado a uma antiga disputa por terras na chamada "guerra do dendê", cujas tensões crescentes são documentadas pela Mongabay há um ano.
Em janeiro de 2019, o rompimento de barragem da Vale em Brumadinho (MG) devastou o território banhado pelo Rio Paraopeba – incluindo as áreas habitadas pelos povos Pataxó e Pataxó Hã-hã-hãe. Parte da comunidade permaneceu na aldeia original, Naõ Xohã, onde hoje vive sem poder pescar no rio e com o solo contaminado por metais pesados; mudanças na alimentação deflagraram uma epidemia de diabetes, intoxicações e alergias.
Esta reportagem recebeu suporte do Rainforest Investigations Network do Pulitzer Center, do qual Karla Mendes é bolsista. Um comitê de crise vai investigar a tentativa de assassinato contra o…
Uma nova onda de conflitos de terra entre a maior exportadora de óleo de palma do país e comunidades tradicionais foi deflagrada nos últimos dias na Amazônia, gerando preocupação sobre…