Revista Educação

Como forma de auxiliar os professores a utilizar a tecnologia, em abril do ano passado, o Instituto Internacional da Unesco para Educação Superior (Unesco IESALC) lançou um guia sobre ChatGPT e inteligência artificial no ensino superior. O guia traz instruções de como a tecnologia pode ser usada, descreve desafios, implicações éticas da IA e ainda oferece passos práticos que as instituições de ensino superior podem tomar. Para Alexandre Le Voci Sayad, consultor da UNESCO no Uruguai e na França e colunista na revista Educação, criar e implementar um código de ética dentro da universidade, escolher uma ferramenta apropriada, capacitar os professores e treiná-los para que eles entendam sobre prompt são formas de as instituições de ensino superior lidarem com os desafios trazidos pela lA e também construirem formas de adaptar seus alunos e professores a essa tecnologia. "É muito importante que as instituições mantenham o uso da lA de forma geral, como um uso feito pelo ser humano, ou seja, o ser humano continuar no centro do processo", alerta Sayad, que é mestre em inteligência artificial e ética pela PUC-SP. Leia a matéria completa no site: https://lnkd.in/d7jDx6mr #Unesco #ChatGPT #IA #revistaEducação

Em uma sociedade marcada pelo individualismo, o professor português José Pacheco fala de uma autonomia marcada pelo encontro com o outro, à qual ele traduz como "coletivo autônomo". Prática que aprendeu em suas andanças pelo Brasil, das terras indígenas às favelas. Pacheco é fundador da Escola da Ponte, em Portugal, instituição referência mundial de uma educação que se distancia de provas e séries. Ele participou do evento da revista Educação que aconteceu presencialmente em SP, na FECAP em 19 de junho, o Escolas Mais Admiradas. O seu painel teve como título 'Como fazer novas construções sociais de aprendizagem'. José Pacheco também lançou três livros que dialogam com o tema do painel. #revistaEducação #JoséPacheco #educação #autonomia

A qualidade da educação infantil traz impactos na taxa de escolaridade, socialização, desenvolvimento e empregabilidade dos futuros adolescentes e adultos. E o que argumenta a francesa-estadunidense Esther Duflo, vencedora do Prêmio Nobel de Economia em 2019 e cofundadora do centro de pesquisas do Abdul Latif Jameel Poverty Action Lab (J-PAL). Esther é professora no Departamento de Economia do Massachusetts Institut of Technology (MIT), nos EUA. Esther participou virtualmente da palestra 'Intervenções de alto impacto na educação infantil', durante o 1° Simpósio Internacional de Educação Infantil da Fundação Bracell, que aconteceu quinta-feira, 27, no Insper, em São Paulo. O evento contou com o apoio do J-PAL, Insper e Cátedra Sérgio Henrique Ferreira da USP de Ribeirão Preto, e a cooperação da UNESCO. Para ela, o trabalho feito na educação infantil so gera impactos positivos no futuro se ele é desenvolvido não só dentro da escola, mas também nas casas, nos relacionamentos das crianças com os adultos. Com mediação de Cristine Pinto, titular do Insper, o painel com Esther contou com a participação presencial de Alexsandro Santos, diretor de políticas e diretrizes da educação integral básica do Ministério da Educação (MEC). "Se a criança não chegou à creche, quais outros serviços estão sendo negados e quais outros direitos estão sendo violados?", questionou Alexandro. Leia a matéria completa no site: https://lnkd.in/d8p-PeuQ educacao-infantil/ #revistaEducação #EstherDuflo #educaçãoinfantil #primeirainfância

Qual o papel da educação infantil no direito de a criança ler e escrever? “A educação infantil não tem meta de alfabetização. Quem tem é o ensino fundamental.” A afirmação é de Rita Coelho, coordenadora-geral de educação infantil no Ministério da Educação (MEC). Representando o MEC, Rita participou do 1º Simpósio Internacional de Educação Infantil, que aconteceu quinta-feira, 27, no Insper, capital paulista. Essa defesa ocorreu durante o painel ‘Qualidade da educação infantil: da normativa à garantia do direito’, que também contou com a participação de Alessio Costa Lima, presidente da Undime nacional, e de Eliana Bhering da Fundação Carlos Chagas. O simpósio foi organizado pela Fundação Bracell e tem como apoiadores a UNESCO, Abdul Latif Jameel Poverty Action Lab (J-PAL) e a Cátedra Sérgio Henrique Ferreira da USP Ribeirão Preto. #revistaEducação #RitaCoelho

Quase um sinônimo de imersão no universo da formação docente no Brasil, Bernardete Angelina Gatti e formada em pedagogia pela USP e doutora em psicologia pela Universidade Paris VII. Em 22 de abril deste ano foi empossada como titular da Cátedra Alfredo Bosi de Educação Básica, do IEA/USP (Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo). Segundo a professora, que também é membra do Conselho Estadual de SP e da Academia Paulista de Educação, além da continuidade das atividades atuais, o próximo ano será marcado por pesquisas em cinco áreas temáticas, material que deverá resultar em um livro a ser publicado em 2025. Em seu olhar sobre a formação docente, Gatti aponta a necessidade de não se perder a noção de que a educação é um fenômeno relacional, que deve ser pautada por uma ética social. E a formação inicial precisa ser mais integrativa, base para uma nova modelagem da escola. Leia a entrevista completa no site: https://lnkd.in/dvkDcQ8h #entrevista #revistaEducação #BernardeteGatti #pedagogia #licenciatura

Chegamos à 18ª edição do Prêmio Top Educação, uma pesquisa quantitativa de participação espontânea que tem como objetivo apontar as marcas mais lembradas entre as empresas que atuam na área de educação. E está oficialmente aberta a fase de votação. Agora é a vez do voto popular para definir quais as marcas mais lembradas do setor. Você pode votar em https://lnkd.in/dhh63B2 #PrêmioTopEducação #TopEducação2024 #revistaeducação

Em abril, o presidente Lula sancionou a Lei 14.837/24, que cria o Sistema Nacional de Bibliotecas Escolares (SMBE), cujo objetivo é promover a universalização de bibliotecas em toda a rede pública de ensino do país até 2028. Para Beto Silva, pedagogo, psicopedagogo, mediador de leitura literária e coordenador-geral do grupo Simbora! Educação e Cultura a criação do SNBE "muda tudo. Ter políticas publicas para bibliotecas escolares vai ampliar o número de estudantes impactados e de toda a comunidade escolar, inclusive familias e o próprio entorno." Segundo o Censo Escolar de 2023, apenas 55% das escolas públicas e privadas possuem bibliotecas. No caso das públicas, apenas 48% delas têm biblioteca ou sala de leitura, segundo um levantamento feito pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon). Isso significa que 71,3 mil escolas, com cerca de 10 milhões de crianças e adolescentes, ainda não conseguem ter acesso a livros. Para trazer os alunos para as bibliotecas, projetos como o Sedução Poética, do Colégio Estadual do Paraná, podem envolver todos os estudantes durante o ano. "Incentivamos os estudantes a lerem e produzirem poesias. Há varais de poesia e concurso de declamação" explica a bibliotecária Rosangela Aparecida Skrobot. Na sala de leitura da escola da EMEF Érico Veríssimo também há muitas ações de incentivo à leitura. "Temos atividades permanentes, como as rodas de leitura e a leitura compartilhada — em que a gente lê e discute um texto com os alunos. Participamos também do Leituraço, projeto da prefeitura de São Paulo que trabalha três temas ao longo do ano: o migrante, o indígena e o africano”, conta a professora Ana Cristina. Leia a matéria completa no site: https://lnkd.in/dcyD25m7 #bibliotecas #SNBE #revistaEducação

O racismo ocorre, muitas vezes, pela primeira vez na escola. Consciente do papel escolar de formar pessoas para viverem em comunidade, Bárbara Carine, fundadora da escola afro-brasileira Maria Felipa, em Salvador, BA, fala da necessidade de a escola não negar conflitos. Bárbara é doutora em ensino de química e autora de livros finalistas Jabuti. Ela esteve presente no evento presencial da revista Educação, Escolas Mais Admiradas, que aconteceu em 19 de junho na Fecap, capital paulista, no painel ‘Como ser um educador(a) antirracista’. A mediação ficou por conta de Daniel Helene, coordenador do fundamental 2 da Escola Vera Cruz, SP. #revistaEducação #EscolasMaisAdmiradas #BárbaraCarine #racismo

Quatro escolas públicas brasileiras foram nomeadas entre as 50 melhores para os cinco prêmios da iniciativa Melhor Escola do Mundo (World's Best School Prizes 2024), atrás apenas do Reino Unido e da India. As brasileiras selecionadas são: Escola Estadual de Ensino Médio Professora Maria das Graças Escócio Cerqueira, de Itaituba, no Pará; o Núcleo de Ensino da Unidade de Internação de Santa Maria, localizado em uma unidade de internação socioeducativa no Distrito Federal; o Colégio Militar de Manaus, na capital do Amazonas; e a Escola Estadual Deputado Pedro Costa, na zona leste da capital paulista. As categorias das indicadas são, respectivamente, Ação Ambiental, Superação de Adversidades, Inovação e Colaboração Comunitária. A quinta categoria, Apoiando Vidas Saudáveis, foi a única que não teve finalistas do Brasil. A premiação, criada pela T4 Education com apoio da Fundação Lemann, Accenture e American Express prestigiará os vencedores com cerca de R$50 mil cada, totalizando mais de R$250 mil no total para todas as categorias. Leia a matéria completa no site: https://lnkd.in/d88Kmz7p #MelhorEscoladoMundo #revistaEducação #WorldsBestSchoolPrizes

Após muitas articulações, o Senado finalmente aprovou o Projeto de Lei 5.230/23, que reformula o Novo Ensino Médio. O texto, que tem como relatora a senadora professora Dorinha (União Brasil - TO), foi aprovado na última quarta-feira, 19, por meio de uma votação simbólica e, agora, como sofreu alterações, passará novamente pela Câmara dos Deputados para uma nova análise. A expectativa é que o projeto seja implementado em todas as redes de ensino do pais ano que vem. O documento do Senado decreta que a educação a distância poderá ser utilizada apenas em situações emergenciais e que o Enem terá como base apenas a formação geral básica. O texto ainda prevê 2,4 mil horas para as disciplinas da BNCC e 600 horas para disciplinas optativas do itinerário formativo. Segundo informações da Agência Brasil, os deputados querem manter o texto aprovado por eles na Câmara e feito em articulação com o ministro Camilo Santana, ou seja, não pretendem aprovar o documento do Senado. Leia a nota completa no site: https://lnkd.in/dR5N_cGA #revistaEducação #NovoEnsinoMédio #Itineráriosformativos