Impacta - Finanças Sustentáveis

Impacta - Finanças Sustentáveis

Atividades de consultoria em gestão empresarial

Rio de Janeiro, RJ 815 seguidores

Sobre nós

A Impacta Finanças Sustentáveis tem como objetivo facilitar o fluxo de capitais para negócios alinhados com o desenvolvimento sustentável e impacto positivo. Para isso, propõe-se a apoiar a tomada de decisões de investidores, financiadores e empreendedores por meio de rigor nas análises de dados, inteligência de mercado e coordenação de atores em torno de objetivos em comum.

Setor
Atividades de consultoria em gestão empresarial
Tamanho da empresa
2-10 funcionários
Sede
Rio de Janeiro, RJ
Tipo
Empresa privada
Fundada em
2023
Especializações
Consultoria Estratégica - Posicionamento institucional, Inovação Financeira - Blended finance, garantias e securitização, Engajamento de Stakeholders - Alinhamento estratégico de alocação de recursos em impacto e ESG, Estratégia ESG - Gestoras de recursos, Desenvolvimento regulatório - Acompanhamento do mercado, orientação estratégica e suporte à supervisão de mercado, Gestão de impacto - Estratégia para impacto, sua mensuração e avaliação, Estratégia para captação de recursos , Governança ESG – Conselho e diretoria estatutária como foco e Pesquisa e Tecnologia em geração de conhecimento, pesquisa acadêmica, banco de projetos, comunidade digital e inteligência de mercado

Localidades

Funcionários da Impacta - Finanças Sustentáveis

Atualizações

  • 💡 [Como os atuais movimentos governamentais em finanças sustentáveis podem aproximar o ecossistema de impacto, ESG e investimentos tradicionais?] Em novo artigo publicado no Blog da Impacta, buscamos trazer um olhar sobre os desafios para unir as diferentes frentes em prol das soluções socioambientais. "Um farol na noite" debate avanços importantes (como a Taxonomia Sustentável Brasileira) e chama pela proximidade entre o ecossistema de impacto, o campo ESG e o lado do investimento tradicional.

    Um farol na noite

    Um farol na noite

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  • [Newsletter Impacta] 📰 🔵A IA é aliada ou vilã na jornada da transição climática? Em que pé anda o mercado de carbono e sua regulamentação? O desmatamento da Amazônia Legal é alimentado pelo mercado interno ou pelo internacional? Esses e outros temas você pode encontrar na segunda edição da Newsletter da Impacta "Do Impacto ao Mercado". Edição toda sexta!

    Newsletter Impacta #2 Do Impacto ao Mercado

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  • Financiamento para adaptação: eventos climáticos extremos e capacidade de recuperação Ontem (23), representada pela Vitória Kramer, a Impacta participou do evento sobre financiamento para adaptação climática em cidades, organizado pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS) e parceiros. O debate tratou dos principais desafios que permeiam a agenda de adaptação, com atenção especial para a construção de infraestruturas resilientes a eventos climáticos extremos. Confira no post os principais insights sobre o tema.

  • [Lançamento Newsletter Impacta] 📰 Nessa sexta feira a Impacta lança sua primeira newsletter: Do Impacto ao Mercado. Com frequência semanal, a proposta do material é aproximar o mundo do impacto com o mundo do mercado tradicional, mostrando como ambos se influenciam e precisam ser considerados de forma conjunta.  Em toda edição, traremos análises aprofundadas, curadoria impacta de notícias relevantes para o impacto e negócio, e sugestões de leituras da casa. Nossa primeira edição, entre outras informações, traz um olhar sobre os Impostos Seletivos e também sobre a relevância de países emergentes na agenda climática. Foi selecionado, também, um conjunto de notícias e materiais relacionados ao tema de impacto e ao tema de investimento. Nos veremos toda sexta!

    Newsletter Impacta #1 Do Impacto ao Mercado

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    [O Brasil é ruim, mas é bom: o país na agenda climática] Nada de novo sob o sol. Dentre suas inúmeras peculiaridades, adiciona-se: o Brasil possui 75%¹ das suas emissões brutas de gases do efeito estufa originárias de uso da terra, embora sua vasta cobertura vegetal também proporcione altíssima vantagem competitiva em relação a outros países. Em termos comparativos, o Brasil é o 6° maior emissor de GEEs do mundo em números absolutos. Retirando as emissões por Mudanças de uso da terra e floresta, o país cai para a 13° posição e a nossa intensidade de carbono (volume de CO2 emitido pelo valor gerado em dólar no país durante o ano) cai mais de 50%, de 1,22 para 0,59 kg de CO2 por dólar. Um contraste significativo. Entretanto, o outro lado da equação nos permite sonhar. Enquanto a exploração e/ou degradação dos recursos florestais emite grandes quantidades de GEEs, a riqueza natural do nosso patrimônio abre portas promissoras para o desenvolvimento da bioeconomia² (biorrecursos, biotecnologia e bioecologia) em diversos setores. Isso inclui nosso potencial no mercado de carbono, na energia renovável e também no desenvolvimento de combustíveis verdes. Nessa toada, o papel do estado é essencial, como visto pela aprovação do decreto da Estratégia Nacional da Bioeconomia na semana passada³. Contudo, é importante enfatizar que o setor privado também tem seu papel e pode se beneficiar da bioeconomia, principalmente com o surgimento de diferentes climate techs e green techs. _____________________________________________ Fontes texto: 1. Análise das emissões de Gases de Efeito Estuda, Seeg. 2023. 2. Transição Verde: Bioeconomia e Conversão do Verde em Valor, EESP. 2023. 3. USP Pensa Brasil: Bioeconomia em pauta, Jornal da USP. 2024. Fontes Infográfico: 1. Análise das emissões de Gases de Efeito Estuda, Seeg. 2023 / IPCC Data, IPCC. 2024. 2. Soluções Baseadas na Natureza para Negócios, Cebds. 2021. 3. Mapa de Startups Verdes, Climate Ventures. 2023. 4. Novo PAC, Casa Civil. 5. Mombak capta fundo de US$ 100 milhões para remover carbono, Reset. 2023. / Solfácil capta R$ 600 milhões para projeto solar, Valor Econômico. 2024.

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    [Conselho com nova integrante] Durante o último mês de junho a Impacta passou a contar com a participação de Linda Murasawa no conselho executivo. Linda acumula vasta experiência no setor financeiro e industrial, tendo atuado como superintendente do Banco Santander. Atualmente, trabalha como sócia diretora na Fractal Assessoria para desenvolvimento de negócios. Sua especialização de liderança em sustentabilidade pela universidade de Cambridge direciona seu olhar para a formação de negócios com modelos mais sustentáveis e de baixa pegada de carbono. Com a nova participação, o conselho passa a contar com 4 integrantes. Além de Linda, já faziam parte Beto Scretas (membro do time executivo da Aliança pelos Investimentos e Negócios de Impacto), Celso Lemme (especialista em finanças sustentáveis, palestrante e consultor nas temáticas climática/ESG e finanças corporativas) e Jorge Camargo (especialista em exploração offshore de Óleo e Gás e incentivador da contribuição do setor para a transição energética e economia de baixo carbono). Além do conselho, a equipe da impacta é composta por Felipe Vignoli, Débora Masullo, D.Sc., Júlia Coutinho, Vitória Kramer e Lucas Dos Santos Formigoni.

  • A distribuição de crédito aprovado e o impacto nos países emergentes Como detalhado no levantamento de segunda feira (https://lnkd.in/d9_-ReRM), a distribuição dos recursos varia conforme a região e o banco, resultando em uma disparidade regional e setorial.  Entretanto, quando analisamos os impactos previstos pela agenda climática, a conclusão é menos difusa: países emergentes normalmente são os mais expostos ao risco de transição, considerando tanto os riscos físicos como também, e não menos importante, o risco de desaceleração dada a expectativa de redução das emissões.  Além do mais, em termos de aprovação por setor, é importante se ter em mente que em algumas localidades, como na América Latina, o uso da terra é o fator central para o aumento das emissões. Assim, setores voltados para floresta e biodiversidade demandam maior volume de capital do que os setores mais focados em infraestrutura, embora na prática o crédito não chegue até eles. Esse é o caso também do Brasil, o qual destina pouco do seu crédito para soluções baseadas na natureza por maior que sejam suas emissões por desmatamento.  Essas e outras análises aparecem nas imagens abaixo. Os avanços são importantes, mas ainda muito precisa ser calibrado.

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  • A distribuição de crédito aprovado e a agenda climática O fluxo de capital de bancos multilaterais é essencial para o desenvolvimento socioambiental. Estima-se que em 2022 a categoria foi responsável por cerca de $100 bilhões (European Investment Bank, 2023) em financiamento climático, destinando parte significativa do volume a países de baixa-média renda.  A distribuição dos recursos, entretanto, varia conforme a região e o banco, resultando em uma disparidade regional e setorial. Quando aprofundamos as análises, notamos que o capital tende a fluir para regiões de maior demanda produtiva e de melhores indicadores socioeconômicos. Para compreender melhor a ideia, a equipe da Impacta trabalhou com diferentes materiais levantando dados primários e secundários. O recorte está detalhado nas imagens abaixo.

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  • A relação do capital com o risco climático O financiamento climático para países em desenvolvimento ainda está muito aquém das necessidades, especialmente para as economias de baixa renda. De acordo com o estudo “Global Landscape of Climate Finance 2023” realizado pela Climate Policy Initiative, menos de 3% do financiamento climático global total (US$ 30 bilhões) foram para os países menos desenvolvidos (LDCs) em 2021/2022, enquanto 15% foram para economias de mercado emergentes e em desenvolvimento (EMDEs), excluindo a China. Os dez países mais afetados pelas mudanças climáticas entre 2000 e 2019 receberam apenas US$ 23 bilhões, menos de 2% do financiamento climático total. Em um estudo realizado pela McKinsey em 2022, o risco climático é inversamente proporcional ao nível de desenvolvimento dos países, medidos pelos seus respectivos PIB per capita. Ou seja, quão menor o PIB per capita, maior a exposição do país aos efeitos da crise climática, o que destaca ainda mais a relevância do financiamento climático para essas regiões. Quando aprofundamos quem são os principais financiadores das ações de mitigação e adaptação climática, vemos que a maior parte ainda ocorre via recursos públicos. Na região da América Latina e Caribe, esse padrão se mantém com os Bancos Multilaterais de Desenvolvimento assumindo protagonismo. Para onde fluem os recursos para desenvolvimento socioambiental na América Latina? Em levantamento inicial feito pela equipe da Impacta, analisamos os créditos aprovados de três dos quatro principais bancos de desenvolvimento que destinam recursos à região - BID, CAF e CABEI. Buscamos compreender se os créditos aprovados durante o ano de 2023 foram direcionados para os países de maior necessidade social e ambiental. Os resultados sugerem uma correlação direta: os países menos desenvolvidos tendem a receber menos recursos, confirmando a lógica global, e reforçando a urgência de se pensar em como destravar recursos às regiões mais vulneráveis. 

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  • Inflation Reduction Act (IRA), European Green Deal, Corporate sustainability due diligence e as políticas de transição ecológica do Novo PAC. Nos últimos anos tem sido comum o surgimento de políticas e regulações por parte de diferentes governos. Com o objetivo de acelerar a transição climática, as ações trazem sustentação econômica e jurídica para tecnologias e projetos sustentáveis. A questão, entretanto, esbarra em polêmicas relacionadas ao protecionismo econômico dos países. Mas quais são os principais tópicos de debate para ficar de olho? ➡Riscos Fiscais e Tensões Geopolíticas: existe uma preocupação dos agentes econômicos globais de que subsídios mal estruturados podem levar a problemas fiscais e até mesmo tensões geopolíticas. Essas consequências poderiam justamente ter um efeito contrário: frear a transição climática em diferentes segmentos (FMI, 2023). ➡Assimetria das Taxas e o maior impacto para países em desenvolvimento: Mais tarifas de importação em certos setores podem penalizar países em desenvolvimento, dificultando ainda mais a economia desses blocos que justamente precisam de apoio. A reclamação, inclusive, é justificada pela assimetria das taxas: indústrias nacionais poluidoras se beneficiam pelas maiores cargas se concentrarem nas empresas dos países em desenvolvimento (FMI, 2023). ➡Desigualdade Tecnológica para Descarbonização: Ignorar o efeito dos subsídios e dos impostos sobre os países em desenvolvimento é também esquecer que muitos deles precisam de apoio tecnológico para descarbonizar seu potencial crescimento futuro. Subsidiar tecnologias verdes em países desenvolvidos pode significar aumentar o já expressivo abismo entre esses dois mundos, dificultando ainda mais o crescimento de cadeias produtivas sutentáveis (FMI, 2023). ➡Impactos socioeconômicos: Considerar o impacto das tarifas e dos subsídios sobre a emissão de carbono também precisa ser feito em paralelo com seu impacto no produto e no aumento das desigualdades sociais e econômicas. É importante fazer uma análise com diferentes variáveis, principalmente para não penalizar justamente a população com menor poder social e econômico (FEA-USP, 2023).  Vale lembrar, por fim, que a complexidade do tema traz outros pontos relevantes que também merecem atenção (os links ao final servirão de referência para se aprofundar no assunto). Pensar em desenvolvimento sustentável é também pensar em desenvolvimento social e econômico. São pontos indissociáveis. Green Trade: https://lnkd.in/e8NsYPpC Blog FMI: https://lnkd.in/dVmqqmK7 Carbon Tax in the Shipping Sector: Assessing Economic and Environmental Impacts: https://lnkd.in/dC4pGWPe Climate Ambitions: https://lnkd.in/d2XBHjV5 Ilustração: Folhapress/Edson Ikê

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