A Volkswagen completou 70 anos de Brasil neste ano. Quando iniciou sua operação lá na década de 1950, oferecia modelos com motor refrigerado a ar. Essa "série" de veículos marcou a história da fabricante alemã por aqui, principalmente com os Fusca, Kombi, Brasília, entre outros. Mas não foram só esses os modelos importantes na trajetória da montadora..
![VW Gol GTI foi o primeiro veículo nacional com injeção eletrônica — Foto: Murilo Goes / Autoesporte](https://cdn.statically.io/img/s2-autoesporte.glbimg.com/skxWDLCxvL6Nse4sBvl_RkLsqtk=/0x0:1980x1230/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_cf9d035bf26b4646b105bd958f32089d/internal_photos/bs/2023/4/m/ipa3qJQTmA2Ol98j3pdg/vw-gol-gti.jpg)
O Gol se tornou o primeiro veículo nacional com sistema de injeção eletrônica graças a versão GTi. Ela chegou ao mercado em 1989, e hoje é um dos modelos mais desejados no mercado de clássicos. Quando foi lançado, tinha visual um pouco diferente da unidade da foto acima.
Isso porque a imagem é de um Gol GTI 1992, modelo que já havia recebido um tapa no visual e ganhado nova grade e faróis mais horizontais. No entanto, embaixo do capô o propulsor era o mesmo 2.0 de 120 cavalos de potência e 18,3 kgfm de torque.
Por dentro, os bancos Recaro chamam atenção, e o GTi ainda oferece vidros elétricos, retrovisores com ajustes elétricos, painel de instrumentos satélite com conta-giros e volante quatro-bolas.
![VW Santana EX foi um divisor de águas em acabamento interno para a fabricante — Foto: Murilo Goes / Autoesporte](https://cdn.statically.io/img/s2-autoesporte.glbimg.com/oNEbpmJaEWhrCMumttXEcvoo9oc=/0x0:1980x1230/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_cf9d035bf26b4646b105bd958f32089d/internal_photos/bs/2023/B/T/CiXutCT0OLJGMpSAWlzw/vw-santana-ex.jpg)
O Santana EX ficou pouco tempo no mercado, chegou em 1990 e saiu de linha em 1991. Foram poucas unidades fabricadas do modelo mais luxuoso da Volkswagen até então. Ele tinha o mesmo motor do Gol GTi, mas entregando 125 cv de potência e 19,5 kgfm de torque.
Era vendido sempre com carroceria quatro-portas, vidros verdes e as rodas BBS vinham importadas da Alemanha. Era um carro realmente executivo e tinha, por dentro, um acabamento mais claro. Bancos mesclavam revestimento de couro e suede para ficar mais requintado.
Os vidros eram elétricos em todas as portas e ele também tinha ajuste elétrico dos retrovisores externos.
![VW Passat GTS Pointer tinha motor 1.8 do Gol GT — Foto: Murilo Goes / Autoesporte](https://cdn.statically.io/img/s2-autoesporte.glbimg.com/cBVlCO-uQztImjd4wv02vhJ7RWA=/0x0:1980x1230/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_cf9d035bf26b4646b105bd958f32089d/internal_photos/bs/2023/K/g/3KAGkSQK6gswAvB5daew/vw-passat-gts-pointer.jpg)
O Passat GTS Pointer que é o mais diferente dos três. Nada de injeção eletrônica, ele tinha alimentação mecânica por carburador. A linha GTS surgiu na década de 1980 na família Passat, logo quando o modelo estava indo mal nas vendas.
A ideia da Volkswagen ali era justamente recuperar o prestígio do hatch. E deu certo. Tanto que logo a fabricante aplicou o motor 1.8 aspirado de até 99 cv de potência e 14,9 kgfm de torque no modelo.
A pintura vermelha com detalhes pretos é bem característica dessa configuração. Os faróis duplos, as rodas do tipo snowflakes que vinham do Gol GT e o interior esportivo eram os pilares do modelo para ganhar mercado.
Ele já tinha conta-giros no painel de instrumentos e até mostradores individuais de temperatura do óleo e a vida da bateria no console central.
Mais detalhes podem ser vistos no vídeo abaixo produzido por Autoesporte:
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