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Por Renan Bandeira

A Volkswagen completou 70 anos de Brasil neste ano. Quando iniciou sua operação lá na década de 1950, oferecia modelos com motor refrigerado a ar. Essa "série" de veículos marcou a história da fabricante alemã por aqui, principalmente com os Fusca, Kombi, Brasília, entre outros. Mas não foram só esses os modelos importantes na trajetória da montadora..

Autoesporte testou três clássicos importantes: Passat GTS Pointer, Santana EX e Gol GTi. Este último, com certeza, é o mais conhecido dos três, afinal marcou o Salão do Automóvel de 1988, quando foi apresentado com motor 2.0 e injeção eletrônica.

VW Gol GTI foi o primeiro veículo nacional com injeção eletrônica — Foto: Murilo Goes / Autoesporte
VW Gol GTI foi o primeiro veículo nacional com injeção eletrônica — Foto: Murilo Goes / Autoesporte

O Gol se tornou o primeiro veículo nacional com sistema de injeção eletrônica graças a versão GTi. Ela chegou ao mercado em 1989, e hoje é um dos modelos mais desejados no mercado de clássicos. Quando foi lançado, tinha visual um pouco diferente da unidade da foto acima.

Isso porque a imagem é de um Gol GTI 1992, modelo que já havia recebido um tapa no visual e ganhado nova grade e faróis mais horizontais. No entanto, embaixo do capô o propulsor era o mesmo 2.0 de 120 cavalos de potência e 18,3 kgfm de torque.

Por dentro, os bancos Recaro chamam atenção, e o GTi ainda oferece vidros elétricos, retrovisores com ajustes elétricos, painel de instrumentos satélite com conta-giros e volante quatro-bolas.

VW Santana EX foi um divisor de águas em acabamento interno para a fabricante — Foto: Murilo Goes / Autoesporte
VW Santana EX foi um divisor de águas em acabamento interno para a fabricante — Foto: Murilo Goes / Autoesporte

O Santana EX ficou pouco tempo no mercado, chegou em 1990 e saiu de linha em 1991. Foram poucas unidades fabricadas do modelo mais luxuoso da Volkswagen até então. Ele tinha o mesmo motor do Gol GTi, mas entregando 125 cv de potência e 19,5 kgfm de torque.

Era vendido sempre com carroceria quatro-portas, vidros verdes e as rodas BBS vinham importadas da Alemanha. Era um carro realmente executivo e tinha, por dentro, um acabamento mais claro. Bancos mesclavam revestimento de couro e suede para ficar mais requintado.

Os vidros eram elétricos em todas as portas e ele também tinha ajuste elétrico dos retrovisores externos.

VW Passat GTS Pointer tinha motor 1.8 do Gol GT — Foto: Murilo Goes / Autoesporte
VW Passat GTS Pointer tinha motor 1.8 do Gol GT — Foto: Murilo Goes / Autoesporte

O Passat GTS Pointer que é o mais diferente dos três. Nada de injeção eletrônica, ele tinha alimentação mecânica por carburador. A linha GTS surgiu na década de 1980 na família Passat, logo quando o modelo estava indo mal nas vendas.

A ideia da Volkswagen ali era justamente recuperar o prestígio do hatch. E deu certo. Tanto que logo a fabricante aplicou o motor 1.8 aspirado de até 99 cv de potência e 14,9 kgfm de torque no modelo.

A pintura vermelha com detalhes pretos é bem característica dessa configuração. Os faróis duplos, as rodas do tipo snowflakes que vinham do Gol GT e o interior esportivo eram os pilares do modelo para ganhar mercado.

Ele já tinha conta-giros no painel de instrumentos e até mostradores individuais de temperatura do óleo e a vida da bateria no console central.

Mais detalhes podem ser vistos no vídeo abaixo produzido por Autoesporte:

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