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Por Marcelo Monegato

No Brasil, carros com visual polêmico acabam patinando nas vendas. Esse foi o caso do Mitsubishi Eclipse Cross, que ao desembarcar por aqui, em 2018, acabou dividindo opiniões com uma traseira que exibia dois vidros separados por uma barra que unia as lanternas.

Consciente que o resultado não foi o esperado, a fabricante tratou de mexer no design do SUV na linha 2023 para, quem sabe agora, fazer um pouco de “cócegas” nos rivais Jeep Compass, Toyota Corolla Cross e Volkswagen Taos.

A repaginada externa foi ampla. Não apenas a traseira recebeu alterações. A dianteira também sofreu uma harmonização facial para esconder as “rugas”. O resultado, no geral, foi positivo.

Traseiro do Eclipse Cross 2023 mudou para acabar com qualquer polêmica — Foto: Divulgação
Traseiro do Eclipse Cross 2023 mudou para acabar com qualquer polêmica — Foto: Divulgação

Já o interior passou praticamente ileso, mantendo seu design, o que pode pesar contra. Painel de instrumentos com dois leitores analógicos e uma telinha pequena de TFT, e uma central multimídia com tela de apenas 7’’ deixam o habitáculo ultrapassado.

Vale destacar também o bom espaço interno, especialmente por conta dos 2,67 metros de distância entre os eixos. O porta-malas também merece elogios. De acordo com a fabricante, com a queda menos acentuada da coluna “C”, a área do porta-malas cresceu 14%. A MIT não revelou a nova capacidade volumétrica, mas a anterior já era boa, com 473 litros.

Frente manteve a filosofia de design da MIT, mas mudou vários elementos para esconder as rugas (e funcionou!) — Foto: Divulgação
Frente manteve a filosofia de design da MIT, mas mudou vários elementos para esconder as rugas (e funcionou!) — Foto: Divulgação

O conjunto mecânico não passou por alterações. O motor continua sendo o 1.5 16V de quatro cilindros, mas que bebe somente gasolina. A potência é de 165 cv e o torque de 25,5 kgfm. O principal diferencial deste propulsor é a capacidade de trabalhar tanto com injeção direta quanto indireta de combustível, o que, segundo a fabricante, privilegia a eficiência energética.

A transmissão é automática do tipo CVT com tecnologia que simula até oito marchas. Existe a possibilidade de trocas pela manopla ou pelas aletas atrás do volante, ou melhor, instalada na coluna de direção. Já a tração, na versão topo de linha avaliada, é integral (4x4).

Mitsubishi optou por  não mexer no interior; painel de instrumentos e central multimídia entregam a idade do projeto — Foto: Divulgação
Mitsubishi optou por não mexer no interior; painel de instrumentos e central multimídia entregam a idade do projeto — Foto: Divulgação

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