Lançamentos

Por Cauê Lira

Bugatti Mistral. Este é o nome do novo hipercarro da marca francesa que estreia cheio de significados. É o último modelo movido apenas a gasolina, uma versão conversível baseada no Chiron (que está se despedindo), é inspirado no clássico Type 57 Roadster Grand Raid 1957, é limitado a 99 unidades e tem o preço de US$ 5 milhões – ou R$ 26 milhões, no câmbio atual.

E se você estava esperando o décimo terceiro cair para dar entrada nessa exclusividade, temos uma péssima notícia: todas as unidades já foram vendidas. As primeiras entregas devem começar apenas em 2024. Portanto, ainda restam dois anos para que os 99 felizardos que adquiriram o superesportivo possam acelerar suas novas máquinas.

Apesar de compartilhar sua base com o Chiron, o novo Mistral tem visual exclusivo. Os faróis têm formato vertical, alocados mais próximos aos para-lamas, com novos grafismos em LED. A grade em formato de ferradura também aparenta estar maior na comparação com o Chiron. Na traseira há outra diferença. As lanternas do conversível formam um “V”, enquanto a iluminação do Chiron é formada por um filete completamente reto.

Não é a primeira vez que a marca mais exclusiva do Grupo Volkswagen faz alterações no Chiron para lançar um carro totalmente novo. Em 2019, a Bugatti roubou a cena do Salão de Genebra (Suíça) ao apresentar o La Voiture Noir, que teve apenas duas unidades produzidas, cada uma custando R$ 47 milhões. Em 2020, foi a vez do Divo dar as caras.

O motor do Mistral é o mesmo do Chiron Super Sport. Ou seja, estamos falando do lendário 8.0 W16 (com quatro fileiras de quatro cilindros), capaz de entregar 1.578 cv de potência. A transmissão de dupla embreagem tem sete marchas e direciona sua força às quatro rodas.

O interior do Bugatti Mistral abusa de preto e amarelo — Foto: Divulgação
O interior do Bugatti Mistral abusa de preto e amarelo — Foto: Divulgação

A velocidade final beira 420 km/h. Segundo a Bugatti, o Mistral será o roadster de produção mais rápido da história, superando seu antigo conversível, o Veyron Grand Sport Vitesse, produzido entre 2013 e 2015.

O Mistral marca o fim dos motores a combustão na Bugatti. Assim que as últimas unidades forem entregues em 2024, a fabricante francesa vai focar na produção de supercarros híbridos e elétricos. Em meados do ano passado, a marca teve o controle repassado a Rimac, empresa croata que criou o hiperesportivo elétrico Nevera, de quase 2.000 cv. Ou seja, a próxima geração do Chiron (que vai mudar de nome) deve trazer bastante eletrificação no trem de força – colocando em xeque até o lendário motor W16 8.0 com quatro turbo.

Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.

Mais recente Próxima Novo Chevrolet Bolt chega ao Brasil após um ano de atraso e com autonomia de 459 km
Mais da Autoesporte