Carros

Por Julio Cabral


Volkswagen Apollo GLS (Foto: Reprodução ) — Foto: Auto Esporte
Volkswagen Apollo GLS (Foto: Reprodução ) — Foto: Auto Esporte

A moda de união de fabricantes não é tão nova quanto parece. Que o diga a Autolatina, união entre a Volkswagen do Brasil e a Ford iniciada em 1986, mas que daria sua primeira cria propriamente dita em 1990. Era o Volkswagen Apollo, que nada mais era do que uma versão rebatizada e ligeiramente retocada do Ford Verona. Não passava de um Escort em carroceria três volumes e duas portas, na medida para se encaixar entre o Voyage e o Santana na gama VW, onde ocupava o meio de campo antes defendido pelo Passat. O motor era o queridinho AP 1.8, que fez um bem enorme para a gama da Ford. Gerava 92 cv com gasolina ou 105 cv com etanol, que ia até os 100 km/h em cerca de 11 segundos e chegava aos 177 km/h. Para combinar, o ajuste mecânico tinha afinação mais esportiva que a do Verona. O Apollo tinha amortecedores com maior carga e câmbio curtinho do Escort XR3. Em relação ao Ford, mudavam também o painel e volante, afora toques como lanternas fumê e spoiler na tampa do porta-malas. Só que o GL não chamava tanta atenção por fora, entregando o jeitão simples nos para-choques pretos e calotas. O lance mesmo era o GLS, que trazia para-choques na cor do veículo e rodas BBS raiadas aro 13 em pneus 175/70. Na versão, o sistema de som era de série, tal como vidros elétricos, afora itens opcionais como teto solar. Durou pouco, até 1992. Curiosamente, o seu grande substituto Logus não caiu no gosto do povo.

Volkswagen Apollo GLS (Foto: Reprodução) — Foto: Auto Esporte
Volkswagen Apollo GLS (Foto: Reprodução) — Foto: Auto Esporte

A série Clássico do Dia relembra, de segunda a sexta, os carros que fizeram história no Brasil e no mundoConfira todos já publicadosVeja o anterior

Mais recente Próxima Clássico do dia: Subaru SVX
Mais da Autoesporte