Volkswagen Golf voltará ao Brasil? Chefão da marca responde: "Pode sonhar"

“A gente tem estudos fortes de trazer o Golf, mas a gente sempre traz o veículo com responsabilidade”, afirmou. “Tem que trazer com um preço adequado, serviços de manutenção e pós-vendas muito bem adequados e com o carro adaptado para o combustível local, então tem toda uma responsabilidade”, afirmou.

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Possobom repetiu o que já havia falado em janeiro, durante entrevista ao podcast A Roda. Na ocasião, o presidente da Volkswagen falou sobre a possibilidade de trazer o Golf R para brigar com Honda Civic Type R e Toyota GR Corolla.

O Golf R tem motor 2.0 turbo TSI acoplado a um câmbio de dupla embreagem e sete marchas com preparação para chegar aos 320 cv de potência e aos 42,8 kgfm de torque. Toda essa força é despejada nas quatro rodas através do sistema de tração integral 4Motion, que distribui a força entre os eixos conforme a demanda.

Vai de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos e chega aos 250 km/h de velocidade máxima. A suspensão foi ajustada para ficar dois centímetros mais próxima do chão e as molas estão 10% mais rígidas que no modelo anterior.

Caso venha mesmo, o Golf R deverá custar acima de R$ 400 mil. Hoje o concorrente da Toyota sai por R$ 416.990, enquanto o da Honda custa R$ 429.900.

Caso retorne ao Brasil, o Golf virá após a primeira atualização dessa oitava geração. Lançada no fim de janeiro, chega com uma pequena atualização visual e ganhos maiores em termos de motorização e tecnologia, a fim de comemorar as cinco décadas de “vida”. O Golf chega ao facelift de sua oitava geração como um “cinquentão” que ainda quer ter muito a oferecer.

O novo Volkswagen Golf não trocou sequer o desenho externo do conjunto óptico, algo raro em uma atualização de meia vida.

A novidade fica por conta dos novos recortes internos do para-choque dianteiro e uma nova base para o para-choque traseiro, além de novos arranjos internos para faróis e lanternas, estes integralmente de LED com função IQ Light, dotados de sistema matrix na dianteira e efeito 3D na traseira. Há, por fim, desenhos inéditos de roda. E é só.

Internamente, o novo Volkswagen Golf não promove uma revolução, mas recebe mudanças importantes, como a adoção da central multimídia MIB4, de até 12,9 polegadas, mais moderna e rápida, que inclui comando de voz inteligente e integração com inteligência artificial via ChatGPT.

A marca alemã preferiu gastar mais o seu latim (ou melhor, seu germânico) em outras áreas de tecnologia e em melhorias em suas motorizações, apostando especialmente no auxílio dos sistemas híbridos leve de 48 Volts (MHEV) e plug-in (PHEV).

Por exemplo, a versão esportiva GTi deve ter a potência de seu motor 2.0 turbo a gasolina da família EA888 aumentada de 245 para 265 cv, enquanto o esportivo híbrido plug-in (PHEV) GTE pode chegar a 272 cv com o motor 1.5 TSI Evo2 – sim, o mesmo que será flex no Brasil nos próximos anos – aliado a outro motor elétrico em uma configuração híbrida plug-in.

Esse mesmo motor está presente na variante eHybrid, também híbrida com recarga externa, porém em uma calibração mais mansa, de até 204 cv combinados. Todas essas continuam gerenciadas pelo conhecido câmbio DSG, automático de dupla embreagem e sete marchas.

Já as versões “civis” contarão com motores 1.0 e 1.5 TSI híbridos leves (eTSI) de 115 e 150 cv, respectivamente. Há, ainda, opções 2.0 turbo somente a combustão, de 204 cv e tração integral, e 2.0 turbodiesel também com 115 ou 150 cv.

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