Henrique Pizzolato pede para cumprir pena em regime semiaberto
Quase sete meses ap�s ser extraditado para cumprir sua pena do mensal�o no Brasil, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para passar do regime fechado para o semiaberto, em que pode deixar o pres�dio durante o dia e trabalhar.
O caso ser� analisado pelo ministro Lu�s Roberto Barroso, que � relator das execu��es penais do mensal�o. O ministro deve pedir uma manifesta��o da Procuradoria-Geral da Rep�blica.
Na a��o, os advogados argumentam que Pizzolato j� cumpriu um sexto da pena, como exigido pela Lei de Execu��es para a progress�o de regime.
A fuga, no entanto, pode representar um impedimento para a concess�o do benef�cio. Ele foi condenado a 12 anos e 7 meses de pris�o pelos crimes de forma��o de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro
O ex-diretor fugiu para a It�lia –pa�s do qual tamb�m � cidad�o– em novembro de 2013, logo ap�s seus �ltimo recurso contra sua condena��o ser rejeitado. Na fuga, via Argentina e Espanha, o condenado usou documentos de um irm�o, j� morto. Ele foi preso em fevereiro de 2014, na cidade de Maranello, no norte italiano.
Em setembro de 2015, a It�lia autorizou a extradi��o do ex-diretor. Ele ent�o recorreu � Corte Europeia de Direitos Humanos, que rejeitou seu recurso no dia 6 de outubro. Pizzolato ficou 17 meses na It�lia.
Ao STF, a ju�za Leila Cury, da Vara de Execu��es Penais do Distrito Federal, informou que rejeitou um pedido feito pela Embaixada da It�lia, para que um m�dico indicado por eles acompanhasse as condi��es de sa�de de Pizzolato e avaliasse sua alimenta��o.
Cury argumentou que a medida poderia representar um privil�gio e que consultas �s informa��es da unidade prisional indicam que o ex-diretor do Banco do Brasil j� recebeu seis atendimentos m�dicos.
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