'Povo ga�cho queria mudan�as', afirma Tarso ap�s derrota no RS
Derrotado neste domingo (26) em sua tentativa de reelei��o, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), atribuiu a vit�ria de Jos� Ivo Sartori (PMDB) ao desejo de mudan�a da popula��o, e n�o a um sentimento antipetista de parte do eleitorado.
O peemedebista teve 61% dos votos v�lidos, contra 39% de Tarso.
"N�o era pra n�s ganharmos a elei��o, voc�s sabem disso", disse o petista a aliados, durante entrevista realizada no comit� da campanha, na regi�o central de Porto Alegre.
"Est� demonstrado que a maioria do povo ga�cho queria mudan�as e elas corresponderam a essa vota��o, que bloqueou um projeto de reformas que estamos fazendo."
O governador acredita que Sartori teve sucesso ao conquistar a parcela do eleitorado que ele chama de "fluido" ou "vol�til": n�o � simpatizante do PT nem faz oposi��o sistem�tica ao partido.
"Foi uma candidatura competente que capturou esse um ter�o [dos eleitores] que vai para um lado e para o outro."
Tarso cumprimentou o peemedebista pela vit�ria "brilhante" e prometeu fazer uma transi��o de "alt�ssimo n�vel".
Foi aplaudido no entanto, ao afirmar que caber� o papel do PT nos pr�ximos quatro anos ser� o de fazer oposi��o ao governo Sartori.
"Apoiaremos todos os projetos que entendermos como positivos para o Estado. E, obviamente, n�o vamos apoiar projetos que possam desmontar nossos programas sociais e a estrat�gia econ�mico-financeira que montamos", disse.
A coliga��o liderada pelo PT elegeu 20 dos 55 deputados estaduais da Assembleia Legislativa.
Tarso defendeu medidas de sua gest�o, como a negocia��o para tentar reduzir o indexador da d�vida do Estado com a Uni�o, e os saques de dep�sitos judiciais pelo governo.
Sobre seu futuro, afirmou que pretende ajudar a "reconstruir" o PT.
"Quero reestruturar esse partido, que est� maculado por uma s�rie de coisas, mas que tem um patrim�nio positivo extraordin�rio, e vou ajudar a unificar a esquerda brasileira nesse novo projeto nacional", disse.
'GOLPISMO' CONTRA DILMA
O petista aguardou a proclama��o do resultado da elei��o presidencial e a confirma��o da vit�ria de Dilma Rousseff (PT) para falar com a imprensa.
Ao comemorar a reelei��o de Dilma, ele criticou a publica��o, a dois dias do pleito, de reportagem da revista "Veja" que revelou depoimento do doleiro preso Alberto Youssef no qual disse que Dilma e o ex-presidente Lula teriam conhecimento de um esquema de desvio de recursos na Petrobras.
"Eu afirmei h� 20 dias que estava em curso um golpismo midi�tico que poderia atrapalhar as elei��es nacionais. Esse golpismo foi processado inclusive no dia de hoje, com a distribui��o de capas da revista 'Veja' tentando bloquear a reelei��o da presidenta. Felizmente o povo brasileiro foi s�bio e rejeitou essa sujeira", afirmou.
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