Eleito no RS foi prefeito de Caxias do Sul e l�der do PMDB na Assembleia
Veterano do PMDB ga�cho, Jos� Ivo Sartori, 66, chega de maneira surpreendente ao auge de sua trajet�ria pol�tica, ap�s quase 40 anos de vida p�blica.
A elei��o para o governo ga�cho at� pouco tempo n�o era uma meta pessoal dele. E sua ascens�o na campanha deste ano foi inesperada para o eleitorado, que se dividia em princ�pio entre o governador Tarso Genro (PT) e a senadora Ana Am�lia Lemos (PP).
Nas primeiras pesquisas, nem em sua base eleitoral, a serra ga�cha, seu nome parecia empolgar os eleitores.
A virada s� veio na reta final do primeiro turno, quando a troca de acusa��es entre Tarso e Ana Am�lia acabou levando a uma migra��o de votos para sua candidatura, que despontou como terceira via.
A ideia de concorrer ao governo n�o havia partido de Sartori, mas sim de um grupo de correligion�rios do PMDB ga�cho que pretendia lan�ar um nome novo ao governo.
O partido vinha de duas derrotas ainda no primeiro turno em 2010 e 2006, com Jos� Foga�a e Germano Rigotto –pol�ticos que eram bem mais conhecidos no Estado.
Tradicionalmente, o PMDB do Rio Grande do Sul � o principal polo de oposi��o ao PT, j� que os tucanos t�m pouca express�o no Estado.
Sartori relutou em aceitar o convite, mas acabou concordando no in�cio do ano em lan�ar a candidatura. Antes da campanha, formou uma coliga��o que lhe rendeu o segundo maior tempo de TV, atr�s apenas de Tarso.
O espa�o no hor�rio eleitoral ajudou sua equipe de marketing a fixar a figura do "gringo", como foi apelidado: interiorano, simples e com um hist�rico de obras. De 2005 a 2012, ele governou Caxias do Sul, maior munic�pio do interior ga�cho.
No primeiro turno, a estrat�gia foi evitar pol�micas em meio aos ataques petistas contra a candidata do PP.
No segundo turno, aliou-se ao presidenci�vel tucano A�cio Neves e precisou responder a cr�ticas do PT, que questionou sua participa��o em pol�micas de governos anteriores do PMDB, como privatiza��es.
Sartori foi secret�rio estadual nos anos 80 do hoje senador Pedro Simon e l�der do partido na Assembleia no governo de outro peemedebista, Ant�nio Britto (1995-1998).
No Legislativo ga�cho, foram cinco mandatos seguidos a partir de 1982. De 2003 a 2004, antes de se eleger prefeito, foi deputado federal.
A entrada dele na pol�tica remonta ao movimento estudantil ainda no per�odo da ditadura. Naquela �poca, ele era professor universit�rio de filosofia e dava aulas de hist�ria em um cursinho.
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